Edição nº 1895 - 14 de maio de 2025

“UM PAÍS DE AUTORIDADE, DE DIGNIDADE, DE JUSTIÇA E NÃO DE BANDIDAGEM”
André Ventura quer um Portugal diferente a partir de 18 de maio

André Ventura chegou ao comício do Chega, em Castelo Branco, no passado domingo, 11 de maio, numa mota conduzida pelo cabeça de lista pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco, João Ribeiro, para apelar a voto, de modo a que a partir das eleições Legislativas do próximo domingo, 18 de maio, Portugal seja um país diferente.
A chegada de André Ventura ao recinto onde se realiza o Mercado Municipal semanal aconteceu já depois de alguns elementos da comunidade cigana, que gritaram várias vezes “racistas”, sempre sob vigilância da Polícia de Segurança Pública (PSP), terem abandonado o local.
Na intervenção realizada depois do almoço de porco no espeto, o líder do Chega criticou os socialistas, mas também os social democratas, por “sacar a quem trabalha, distribuir por quem não faz nada e continuar a dar às minorias deste País tudo e a quem trabalha nada” e garantiu que “nós vamos acabar com isso e é por isso que Castelo Branco já nos deu um resultado tão bom no último ano”, referindo-se às anteriores Legislativas, nas quais elegeu um deputado pelo Distrito.
André Ventura avançou que “disseram-me, quando estava a chegar, que «eu não tenho casa, porque a Câmara optou por dar a casa aos mesmos de sempre»”, ouvindo-se do público alguém gritar “ciganada”, para realçar que “se essa minoria tem tido tudo, a culpa também é nossa, porque nós permitimos que isto acontecesse, sem nunca nos revoltarmos e passamos a achar que era normal que acontecesse assim e olhávamos para o lado e dizíamos: Ah são ciganos, nós temos que respeitar. Ah mas eles têm tudo. Ah mas eles são ciganos, ou de outras minorias, mas passamos a dizer assim: É o normal”. Tudo para perguntar “e a nós quem é que nos respeita. A nós e aos que trabalham, aos que pagam, aos que contribuem, quem é que nos respeita”.
O candidato sublinhou depois que “hoje temos que estar a ser protegidos pelos nossos agentes que ali estão”, aproveitando para frisar que “agradeço muito aos nossos agentes da autoridade, pelo trabalho que estão a fazer” e avançar que “se hoje nós temos que ser protegidos pelos agentes da autoridade é porque há uns que sentem que os privilégios vão acabar e acham que é com violência que vão resolver a situação. Não é. E vocês estarem aqui sem medo, estarem aqui com as bandeiras, firmes, com o coração firme, sem medo, é para lhes dizer a esses que vêm para aqui protestar, a esses e aos outros do País todo que nós não temos medo”.
André Ventura apelou depois ao voto, porque assegurou que “nunca vamos transformar o País se não ganharmos nas urnas e é importante que todos compreendem isto. Montenegro será igual a Montenegro, que é igual corrupção. Pedro Nuno Santos será igual a Pedro Nuno Santos, que é igual a corrupção”, contrapondo que “nós somos a transformação que o País precisa”.
Mais à frente André Ventura afirmou que “eles falam muito do país de abril e do país que eles gostavam de ter depois de abril. Eu gostava que a partir do dia 18 nós passássemos a ter o país de maio, o país do 18 de maio, porque o dia de abril representou a mudança que eles depois destruíram, e que nos tornaram num país de corrupção, de imigração descontrolada, e, sobretudo, de subsidiodependência, O país do 18 de maio vai ser o país que corta a direito na corrupção, que é capaz de cortar a direito na imigração descontrolada e que é capaz de cortar a direito naqueles que vivem à nossa custa e à nossa conta há muitos anos”. Argumentação que defende com a certeza que “nós nunca fomos um país pobre, nós nunca fomos um país incapaz de se governar na saúde ou na habitação, nós demos foi sempre prioridade a outros. No dia 18 a minha prioridade como Primeiro Ministro deixarão de ser os outros, no dia 18 não serão prioritários nem ciganos, nem imigrantes, no dia 18 vocês serão a minha prioridade neste país. O povo normal, comum, será a minha prioridade neste país e, pela primeira vez, vamos ter um país para nós, pela primeira vez vamos ter um país nosso, para os nossos filhos. Um país de autoridade, de dignidade, de justiça e não de bandidagem, que é o que criámos nas últimas décadas”.
Antes, João Ribeiro defendeu que o “Chega vê o Interior como um território importante, que temos que valorizar. Queremos que as pessoas tenham oportunidade aqui, em Castelo Branco”.
João Ribeiro realçou também que “o Distrito de Castelo Branco tem o terceiro e quarto maiores concelhos do País, Castelo Branco e Idanha-a-Nova, respetivamente, mas só elegemos quatro deputados”.
António Tavares

14/05/2025
 

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