31 de janeiro de 2018

Joaquim Martins
Apontamentos da Semana...

Património e Memória- Hoje é quase consensual a necessidade de defender o Património e de preservar a memória dos lugares. Apesar dos custos. Apesar das dificuldades. Apesar das resistências.
A Camara Municipal de Castelo Branco assumiu esse papel, nos mandatos de Joaquim Morão e está a mante-lo, na gestão de Luís Correia. A atenção às chaminés, da antiga Metalúrgica, na zona que está a ser intervencionada é um exemplo, a que poderíamos juntar muitos outros, quer na cidade, quer nas freguesias.
As controvérsias que, às vezes, surgem têm muito a ver com as diferentes perspetivas e memórias dos lugares. Veja.se o exemplo do barrocal. É consensual o benefício da aquisição do espaço. A cidade ganhou um património único que alimentou o imaginário de gerações e que corria riscos de ser engolido pela voracidade dos fundos imobiliários ou de outros predadores que vivem a espiar as cidades. Um património natural, integrado num Geoparque que está a merecer a atenção da Unesco. E que aconteceu? Surgiram as resistências ao projeto adjudicado a um gabinete de referência e até com prémios na área. Porquê? Porque há memórias do sítio totalmente diferentes. E visões diferentes sobre o usufruto desse património. Afinal nada que deva preocupar. O choque de posições será sempre enriquecedor e contruirá para melhorar o produto final. E ajudará a depurar as memórias do lugar.
A esse propósito – a memória dos lugares – veio-me à memória - não, não foi o MUSEU DA MEMÓRIA JUDAICA que a maioria dos albicastrenses ainda não descobriu, mas sim a antiga ASSEMBLEIA de Castelo Branco, um tema evocado, pelo prof José Pires, na última Assembleia Municipal. Quem ainda se lembra? Os mais jovens não podem lembrar-se. Deixou de ter atividade na década de 80. Era, na altura uma Associação quase centenária que existia naquela casa da esquina da rua João de Deus, ali ao lado da antiga DEVESA. O 25 de Abril, com a conquista da liberdade e a consequente abertura de sedes partidárias, condenou-a uma morte anunciada…Para a minha geração, sobretudo para quem sonhava com um Portugal livre, ela representou na década de 60 e 70 do século passado, um espaço de liberdade e de despertar cívico e politico que era importante não deixar perder. Voltarei ao assunto!

31/01/2018
 

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