16 abril 2014

Carlos Silva esteve presente no 2º Congresso da UGT de Castelo Branco
“O Interior é vítima do esquecimento”

O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, referiu que o país está longitudinalmente cortado ao meio com a implementação de uma política de afastamento e de esquecimento do interior em benefício do litoral.
“O país esta hoje longitudinalmente cortado ao meio, com a tentativa de implementação de uma política de afastamento, de esquecimento, de quase ultraje do interior em benefício do litoral”, referiu o sindicalista na abertura do 2º Congresso da UGT de Castelo Branco que decorreu no passado sábado numa unidade hoteleira da cidade.
O secretário-geral da UGT  sublinhou a necessidade de se “encetar uma luta com os municípios no sentido de dizer que aqui [interior] também há portugueses e temos que continuar a investir no interior porque também é Portugal”.
O sindicalista disse ainda que a UGT vai fazer todos os esforços na concertação social  e ao mais alto nível para que haja uma política de discriminação positiva para as regiões do interior.
“Se queremos atrair empresas e fixar gente não podemos permitir que o produto final de uma empresa situada no interior seja mais caro por causa dos transportes e por causa do pagamento das portagens nas autoestradas. É preciso perceber isto”, adiantou.
O sindicalista explicou ainda que o que se impôs à sociedade, “foi uma visão economicista em detrimento das questões sociais. Nós não podemos abandonar as funções sociais do Estado. Apostar no interior é também uma questão social do Estado e um imperativo ético do Governo, deste e de todos os outros”, con- cluiu.

Crise não afeta todo
o país da mesma forma
O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco disse ter consciência do “trabalho importante” que a UGT tem feito no país, “não só na defesa dos trabalhadores, mas também ao nível do próprio desenvolvimento económico”.
Luís Correia realçou ainda que a central sindical tem sabido “dar força à concertação” e acrescentou que a UGT tem demonstrado que tem “consciência de que a crise não afeta todo o país da mesma forma”.
“Deve haver uma abordagem diferente para as regiões do interior. Em regiões como a nossa a crise manifesta-se de uma forma mais acentuada”, referiu o autarca.
O presidente do município de Castelo Branco falou ainda de medidas de discriminação positiva para o interior e realçou o esforço que os empresários fazem para se manter nestas regiões.
“Sabemos das dificuldades que existem para instalar uma empresa no interior do país”, concluiu Luís Correia.

16/04/2014
 

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