30 julho 2014

ELEIÇÕES PARA A FEDERAÇÃO DISTRITAL DO PARTIDO SOCIALISTA
Hortense Martins conta “com todas as sensibilidades”

Hortense federacao PS 004.jpg“Farei a minha equipa contando com todas as sensibilidades”, garantiu, sexta-feira, a deputada do Partido Socialista (PS) eleita pelo Círculo de Castelo Branco, Hortense Martins, na apresentação pública da sua candidatura à Federação Distrital de Castelo Branco do Partido Socialista, nas eleições marcadas para 5 e 6 de setembro.
Matéria em que adiantou ainda que “quero desde já assegura-vos que o Norte do Distrito terá uma participação importante, pois todos somos poucos para trabalhar e enfrentar as dificuldades que são, sem dúvida, cada vez maiores”.
Com o auditório da Escola Superior de Educação (ESE) de Castelo Branco completamente lotado, Hortense Martins afirmou que “tenciono trabalhar com todos e todas as militantes que queiram construir e reforçar o projeto de desenvolvimento que me proponho liderar e que intitulei Um PS Forte e Solidário!, classificando a sua candidatura como “uma etapa nova para mim. Mais uma missão para servir o PS e os portugueses que escolheram este distrito para viver”.
No decorrer da intervenção, a candidata sublinhou que “não aceito a campanha em curso, que pretende agitar os preconceitos e os fantasmas do Norte contra o Sul, ou dos concelhos pequenos contra os maiores” e defendeu que “esse caminho é errado”, para garantir que “quero valorizar, como sempre valorizei, cada um dos nossos concelhos, cada concelhia, cada secção”.
Uma questão sobre a qual acrescentou ainda que “aqueles que procuram explorar a mesquinhez dos pequenos preconceitos, apenas promovem a desunião, talvez para melhor reinarem” e reforçar que “quem promove a divisão em vez de unir. Quem promove os isolamentos e os voltar de costas, presta um mau serviço ao Distrito de Castelo Branco”.

“O meu projeto não
é um projeto pessoal”
Por isso garante que “precisamos e vamos ter uma Federação unida em torno das causas essenciais do nosso futuro coletivo, capaz de lutar e exigir aos governos, ao poder central, políticas adequadas às nossas especificidades”.
Hortense Martins, recordando a sua luta em defesa do Interior, afirma que “precisamos de maior coesão social e territorial”.
Noutra perspetiva destaca que em relação à sua candidatura “espero merecer a confiança dos militantes, não porque quero ser presidente da Federação, mas porque quero servir com convicção o PS. O meu projeto não é um projeto pessoal. Não vejo a política como uma carreira”, concluindo que a sua missão é “lutar pelo que acredito. Lutar pelo desenvolvimento do Interior”.
A candidata assegura que “vamos encontrar novas formas de combate às assimetrias, que estão de novo a crescer, quer em termos sociais, quer em termos territoriais”, apontando o dedo aos “encerramentos, como medidas cegas, a análise contabilística de cortes e mais cortes, que não atende as especificidades territoriais, é uma marca desde Governo, que quer encerrar o Interior”.
Hortense Martins afirma que “o poder político tem que olhar para a floresta, para a agricultura, para o agroalimentar”, sendo que, por outro lado, “como o território não é todo igual, aliás é bem diferente, as questões da discriminação positiva são essenciais”. Matéria em que fala na “necessidade imperiosa de serem repostas aquelas medidas quanto ao IRC e aos incentivos à instalação de empresas no Interior”.
Outro ponto importante tem a ver com “uma estratégia mobilizadora de desenvolvimento que encare o Interior como um espaço alargado de novas oportunidades, de atração de investimentos, que inclua o território da vizinha extremadura espanhola e mais além, até Madrid” e garante que “assim se justifica, para o Distrito, para a Região e para o País, a importância vital da ligação rodoviária a Espanha”.

“Só podia estar
ao lado da Hortense”
O atual presidente da Federação e que é o mandatário da candidatura de Hortense Martins, Joaquim Morão, afirma que “só podia estar ao lado da Hortense, que é minha vice-presidente, somos companheiros há muitos anos e tem todas as capacidades, melhor do que ninguém, para ocupar este lugar”, vendo-a, assim, como a “sucessora natural”.
Acrescenta ter “muito gosto em que seja a Hortense a substituir-me”, garantindo que a candidata “ascende a dirigente distrital, porque é assim com as pessoas capazes” e deste modo “ela vai continuar este enorme trabalho feito ao longo dos anos”.
Por seu lado, Carlos Casteleiro Alves, que é membro da Comissão Nacional do PS; começou por afirmar que Joaquim Morão “deveria continuar”, mas não pode, como resultado da limitação de mandatos, para revelar que “revejo-me na escola de Joaquim Morão, em Hortense Martins, que está na política por vontade própria, não está por necessidade”.
Carlos Casteleiro Alves, enquanto membro da secção do Teixoso, também não tem dúvidas que Hortense Martins “não se vai esquecer de nenhum concelho do Distrito e realça que “está na primeira linha na defesa deste distrito”.
Os apoios à candidatura surgiram também de fora do Distrito, nomeadamente através do vice-presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, que se referiu a Hortense Martins como sendo “dedicada, empenhada, trabalhadora”, tratando-se de uma pessoa que “se bate muito por aquilo em que acredita e fá-lo com grande entrega”.
Pelo meio, Fernando Medina também não poupou elogios a Joaquim Morão, “a quem se deve aquilo que Castelo Branco é hoje”.
Também presente na apresentação da candidatura o deputado e líder da representação do PS no Parlamento Europeu, Francisco Assis, assegurou que Hortense Martins “pode prestar um grande serviço ao País, a partir de Castelo Branco”, definindo-a como “uma mulher firme, de convicções fortes, mas que também, sabe que há momentos em que há que ter sentido de compromisso”.
Motivos que o levam a assegurar que “sei que ela pode ser importante não só para Castelo Branco, mas também para a reafirmação do PS no País”, concluindo que “o PS precisa de pessoas assim”.
Na intervenção de Francisco Assis também não faltaram os elogios a Joaquim Morão, ao referir que “foi o melhor presidente de câmara que o País teve”, para afirmar que “Joaquim Morão não está reformado da vida política. É uma pessoa com que continuamos a contar”, avançando inclusive que “não sou candidato a candidato a Primeiro Ministro. Se o fosse convidava já Joaquim Morão para o Governo”.

30/07/2014
 

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