20 de janeiro de 2016

Joaquim Martins
Cumprir um dever: VOTAR

Cumprir um dever: VOTAR – O próximo domingo é dia sagrado não só para os cristãos mas também para os cidadãos que creem na democracia. Há pois, para todos um dever sagrado a cumprir: ir votar.
E só a impossibilidade é desculpa válida para não cumprir. Será sempre, para todos, uma falta grave. Um atentado contra a democracia. Para os cristãos será, além disso, um grave “pecado capital”.
A eleição do Presidente da República é um momento singular que responsabiliza todos os Portugueses pois significa escolher o responsável máximo, o árbitro a quem confiamos a defesa da Constituição e dos símbolos nacionais e o porta-voz a quem confiamos a representação do País perante o Mundo. É também nele que vamos delegar o poder de exigir, em nosso nome, que os Governos cumpram a sua obrigação de governar, pensando no Bem Comum.
No próximo domingo é dia de festa da democracia!

Um Fórum em DAVOS – Está a decorrer, desde ontem e até sábado o Fórum Económico Mundial de Davos. Os líderes políticos mundiais e os responsáveis das empresas mais influentes do Mundo vão debater “a quarta revolução industrial” que tem a ver com a fusão das tecnologias, com o mundo digital…
A OXFAM internacional (uma confederação de 13 organizações e mais de 3.000 parceiros, que atua em mais de 100 países na busca de soluções para o problema da pobreza e da injustiça) aproveitou a circunstância, para divulgar um estudo, feito com base, em dados do banco Credit Suisse, relativos a outubro de 2015, que mostra que “o fosso entre a franja dos mais ricos e o resto da população do planeta aumentou de forma dramática, nos últimos 12 meses”, e que a riqueza acumulada por um por cento da população mundial, os mais ricos, superou, em 2015, a dos 99 por cento restantes”. A ONG apela aos líderes do mundo dos negócios e da política, reunidos no Fórum, para que tomem medidas para enfrentar a desigualdade no Mundo. E aponta uma medida essencial: acabar com os paraísos fiscais.
Recorde-se que o Papa Francisco na mensagem, enviada ao Fórum de Davos, em 2014, lembrava que é preciso “assegurar que a humanidade é servida pela riqueza e não governada por ela”. Quem ouviu? As desigualdades aumentaram e a concentração em muito poucos também: o mesmo estudo da OXFAM calcula que “62 pessoas possuem tanto (capital) quanto a metade mais pobre da população mundial. Há apenas cinco anos, eram 388”. Chocante, não é?
O Mundo precisa de líderes que ponham a riqueza ao serviço da humanidade.

20/01/2016
 

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