Os Veteranos de Castelo Branco tinham nesta jornada um teste de grau de dificuldade elevado, pois defrontavam o União de Tomar, uma das boas equipas do futebol veterano do País, o que poderia por em causa o caminho vitorioso das últimas seis jornadas.
Conscientes dessa realidade, os Albicastrenses apresentaram-se no campo nº 1 do Parque Urbano de Castelo Branco, com o seu melhor onze, determinados em demonstrar, que as vitórias não se constroem e concretizam por acaso, mas sim “fruto” de um futebol coletivo, servido de bons executantes, com muita solidariedade e entreajuda entre setores, e com a baliza adversária sempre em mente.
Nos primeiros quarenta minutos de jogo, o domínio dos veteranos de Castelo Branco foi “incisivo”, com um futebol “escorreito”, com uma boa circulação de bola entre todas as suas unidades, num esquema tático 4:3:3, bem “montado” por Mário Vale, com os seus jogadores mais avançados, João Magana na esquerda, Luís Cunha ao centro e Eliseu Pires na direita, autênticas “setas” apontadas à baliza adversária, pondo a “cabeça em água”, às “torres” do setor defensivo dos Nabantinos.
Tanto porfiaram os Albicastrenses, “água mole em pedra dura tanto dá até que fura”, que o primeiro golo surge num passe de Francisco Lopes, que desmarcou na direita do ataque Eliseu Pires, com este a desferir, em posição “acrobática”, um remate cheio de intencionalidade, inaugurando o marcador. A “pressão” continuava, com o “speedy gonzales” Luís Cunha a ser “travado”, com o recuso à falta, quando se esgueirava perigosamente para a baliza adversária. Na cobrança do livre, primou por uma execução de forma irrepreensível, em “folha seca”, dando a verdadeira expressão à diferença no resultado.
Os veteranos do União de Tomar, a poucos minutos do intervalo, ainda tentaram reduzir a diferença, com um remate de meia distância, que Luís Barroso negou, com uma excelente defesa, pelo que o intervalo chegou com a vantagem de duas bolas a zero para os locais.
Na segunda parte, as duas equipas mantiveram a mesma toada de jogo, mas com uma discussão maioritariamente a meio campo. Com o passar dos minutos, o ritmo e a intensidade decresceram, por ambas as partes, mas, mesmo assim, foram os veteranos de Castelo Branco a criar mais perigo, marcando, num desvio, oportuno, de cabeça de Rui Delgado, na sequência de um canto, que “carimbou” o sexto e saboroso triunfo consecutivo, em sete jogos disputados, numa exibição cheia de “garra” e abnegação, perante um União de Tomar que teve de se “vergar” à arte da eficácia.
A equipa apresentou: Luís Barroso, António Henrique, Rui Delgado (Cap.), Luís Pinheiro, António José, Joaquim Vieira, Francisco Lopes, João Magana, Luís Graça, Eliseu Pires e Luís Cunha, e ainda Mário Vale, Sérgio Gonçalves e João Alfredo
Orientador: Mário Vale
Golos: Eliseu Pires, Luís Cunha e Rui Delgado
A próxima jornada, a oitava, vai realizar-se no início do próximo ano, com os veteranos de Castelo Branco a jogarem no seu campo, com a União Desportiva de Belmonte, num jogo em que só a vitória interessa aos Albicastrenses.

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