Joaquim Martins
O fim da festa e a prenda do Presidente
O fim da festa e a prenda do Presidente – Acabou a festa do futebol. Foi uma época pouco comum. Com emoção até ao último minuto. Neste domingo e no Estádio Nacional foi o fecho de época, com a disputa da Taça de Portugal. Com a presença do chefe de Estado. Com a curiosidade, de o Presidente ser um fã manifesto de uma das equipas. A menos favorita. A que há 50 anos não ganhava o troféu. A que o ano passado o perdera nos últimos segundos, depois de ter estado a ganhar por dois a zero.
E quando a história parecia que ia repetir-se, eis que o milagre acontece. O Braga venceu. Foi uma prenda merecida para o Braga e para o Presidente. O adepto que, há 50 anos assistira à vitória do seu clube, estava ali, como Presidente da República a entregar a TAÇA à sua equipa do coração. Contido, mas feliz!
Uma prenda sonhada, com certeza, mas que poucos acreditavam ser possível!
Este ano a festa do futebol teve sabores invulgares. Aconteceu a magia do futebol!
Agora, há que retemperar forças, para poder vibrar com a Seleção. No Europeu. E acreditar até ao último minuto!
O Corpo de Deus – Esta quinta-feira os Portugueses voltam a poder usufruir de um feriado que a religiosidade, de uma certa época, tinha imposto como dia santo: A festividade do CORPO de DEUS. A reposição dos feriados arrastou a reintrodução dos dias santos consagrados na Concordata, que o Governo anterior retirara.
A festa do Corpo de Deus teve origem em Liége, em 1246 e em 1264, por bula de papa Urbano IV estendeu-se pelo mundo cristão. Em Portugal, D. Dinis determina, em 1282, a celebração da festa que, o Concílio de Trento (Século XVI) haveria de atualizar sugerindo as procissões públicas como forma de reconhecer a sua importância.
Para os cristãos, é dia de proclamar a sua fé “expondo publicamente como que o tesouro ou a joia da coroa da sua fé que é CRISTO, que se faz pão da nossa fome mais profunda” como referiu, há dias, o jesuíta Manuel Morujão, antigo secretário da Comissão Episcopal Portuguesa.