7 de dezembro de 2016

Presidente da República inicia terceira edição do Portugal Próximo em Castelo Branco
Marcelo aceita repto de Maia para lecionar no Politécnico

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deixou a promessa, em Castelo Branco, de ser professor no final do seu mandato, na Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) de Castelo Branco, respondendo assim ao desafio lançado pelo presidente do Politécnico local, Carlos Maia.
O Chefe de Estado iniciou, na passada segunda-feira, em Castelo Branco, a terceira edição da iniciativa Portugal Próximo, com visitas à ESART e à fábrica de confeções Dielmar e a inauguração do Museu da Seda da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) local.
Durante a visita, Marcelo Rebelo de Sousa deixou a promessa de, “daqui a quatro anos, três meses e uns dias” estar disponível para dar “umas aulas” na ESART, respondendo assim ao convite que o presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), Carlos Maia, lhe fez para quando terminar o mandato como Presidente da República. “Aceitei e deixei logo escrito, para não haver dúvidas nenhumas”, afirmou, exigindo apenas que as aulas sejam de uma matéria “que se possa ajustar” à sua carreira de professor.
O Chefe de Estado deixou ainda o lamento de não ter desenvolvido mais a educação musical e adiantou que “foi uma pena”.
“A música é altamente formativa. É um instrumento de mudança social”, referiu, sublinhando que a “extrema qualidade” que pôde testemunhar na ESART deixou-o de “alma cheia”.
Marcelo Rebelo de Sousa acabou por não fazer a intervenção formal no auditório da ESART, como inicialmente estava previsto.
Limitou-se a assistir no auditório da instituição a um momento musical, findo o qual saiu para visitar todos os cantos da Escola e conversar com os alunos ao mesmo tempo que ia respondendo às questões que os jornalistas lhe faziam.
Após a passagem pela escola, dirigiu-se ao Museu da Seda da APPACDM de Castelo Branco, onde participou na cerimónia de inauguração.
À chegada, mais de 100 utentes da APPACDM e pais aplaudiam o Presidente da República que fez questão de cumprimentar os presentes um a um.  “Aqui temos um exemplo de inclusão com uma componente educativa, com uma componente cultural e com uma preocupação que é, simultaneamente, de formação e de abertura social e que contribui para o desenvolvimento económico e social daquilo que durante muito tempo foi considerado como longe e ignorado” e que hoje é “uma prioridade nacional”, sublinhou Marcelo Revelo de Sousa. “Fundamental não é desencravar o Interior, porque o Interior está como se vê, com um dinamismo monumental”, salientou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas, considerando que o trabalho a fazer consiste em “dar força ao dinamismo que o chamado Interior tem demonstrado”.

07/12/2016
 

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