A falsa greve dos professores – Os professores conseguiram paralisar as escolas durante um mês. Fazendo a vida negra ao Ministério, aos alunos, aos pais e às direções das escolas. E como? A que custo? Ao abrigo de um suposto direito à greve. E quase a custo zero, para os professores. Sindicalizados ou não.
Uma explicação simples: Aproveitando o fato de as escolas, nesse período, funcionarem, essencialmente, em conselhos de turma, para decidirem e lançarem, nas respetivas pautas, a avaliação dos alunos e tendo em conta a legislação que define o seu funcionamento, um ou mais sindicatos (não interessa a representatividade!) fizeram um pré-aviso de greve, para permitir que a falta de qualquer professor obrigasse a adiar a reunião. Dada a senha, os professores limitaram-se a conversar e a organizar-se.
Ou seja, bastam meia dúzia de voluntários, em cada escola e em cada dia, para vender a ilusão da amplitude da luta: professores em greve com adesões entre os 90 e os 100 por cento na maioria das escolas. Dados suficientes para garantir alarme social e notícias que obriguem os partidos, o Governo e a opinião pública a reagir. E que interesses partidários específicos possam surfar a onda contestatária e monopolizar a luta política!
Sendo legítima e compreensível a pretensão dos professores (recuperar o tempo de carreiras congeladas) é pena que seja possível (?!) este tipo (ilusório!) de luta e que as negociações não sejam permanentes e com equipas que queiram efetivamente encontrar soluções. As possíveis, ponderadas as condições existentes. Sem vencedores, nem vencidos. Será a Comissão técnica, um ponto de partida?

DIA NACIONAL DOS AVÓS – Amanhã, dia 26 é o DIA. Convém dar-lhe relevo, neste período, em que a sua presença é cada vez mais fundamental para muitas famílias. A Organização Mundial de Saúde aproveita para lembrar a importância do envelhecimento ativo. Com vida e alegria. Lembremos o Dia dos Avós! Os netos sabem que eles são “o melhor colo!” e reconhecem a “sua infinita sabedoria e paciência!”

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