25 de julho de 2018

ATÉ DOMINGO, NA MARGEM DIREITA DA ALBUFEIRA DA BARRAGEM
Boomland cria paraíso na Terra em Idanha-a-Nova

A margem da albufeira direita da Barragem de Idanha-a-Nova está transformada, até domingo, num verdadeiro paraíso na Terra, com a 12ª edição do Boom Festival. Mais de 30 mil pessoas, oriundas de 147 países, são, por estes dias, os habitantes da Boomland, que é um território em que se destaca a união com a natureza e a multiculturalidade, num ambiente que convida à tranquilidade e ao convívio.
A edição deste ano, que celebra os 20 anos do Boom, é dedicada ao tema Geometria Sagrada e para além de um variado programa de concertos inclui painéis que abordam os mais variados temas, desde o ativismo social à vertente ecológica, passando pelas áreas artísticas e espiritual, entre outras, porque, como refere a organização, na sua página, o Boom é “uma celebração da vida, da arte e da cultura, olhando para a sustentabilidade como uma forma ética e ativa de estar na Terra”.
Motivos que, recorde-se, levaram a que o festival, que se realiza de dois em dois anos, na Lua de Cheia de julho ou agosto, seja membro da iniciativa United Nations Music & Environment Stakeholder, desde 2010, a convite da United Nations Environment Programme, que é um organismo pertencente à Organização das Nações Unidas (ONU). Isto, além de ter sido distinguido, em 2008, 2010, 2012, 2015 e 2016 com o Outstanding Greener Festival Award, que é o prémio mundial mais importante de eventos sustentáveis, atribuído por A Greener Festival.
A Gazeta foi ao Boom Festival e num percurso pelos 150 hectares da Boomland quis saber o que leva os Boomers a ter este como um festival de referência a nível mundial.
Margarida Piloto e Mafalda Duque vieram de Lisboa e estão pela primeira vez no Boom, sendo que a sua participação tem uma dupla faceta. Afirmam que vieram, “principalmente, para trabalhar”, mas, claro está, que não perdem a oportunidade de desfrutar do festival. Revelam que “já tínhamos ouvido falar do festival e tínhamos alguma curiosidade em conhecê-lo”, com Margarida Piloto a revelar que “sempre quis vir e, assim, esta foi uma boa junção”.
As duas Lisboetas confessam que as expectativas eram “altas”, porque “tínhamos ouvido falar muito no festival” e garantem que “essas expectativas já se estão a concretizar. Estamos a ter uma surpresa”, uma vez que, “aqui, há muita harmonia, temos este espaço e as pessoas ligam-se uma às outras e isso é muito bom”.
Destacam ainda que “as pessoas que aqui estão, por exemplo, vão para uma fila e não se importam, enquanto numa cidade é diferente”, concluindo que “o sítio também nos propõe isso. É uma parte do festival”.
O mesmo sentimento é transmitido por Al Henderson, que viajou com até ao Boom Festival com três amigos, desde a Inglaterra.
Al Henderson não é um estreante, porque já veio ao Boom em 2014, voltou em 2016 e não perdeu a oportunidade de regressar este ano, garantindo que “é para continuar”, garantindo que “vamos comprar uma autocaravana, para virmos em 2020”.
Desta vez vieram de carro, numa viagem que entre o percurso de estrada e a travessia do Canal da Mancha, em ferry, demorou três dias, avançando que “é uma viagem bonita e quando vemos coisas bonitas o tempo não importa”.
Quanto ao Boom Festival não poupa elogios, que vão desde “a música, ao local, que é muito bonito, passando pela pessoas, que são adoráveis”.
Al Henderson destaca ainda que “os outros festivais na Europa não são tão bons como este, que é o melhor”, não perdendo a oportunidade de realçar que “o lake a barragem) é muito especial, sendo um local onde podemos nadar e temos sombras”.
António Tavares

25/07/2018
 

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