25 de julho de 2018

PCP pede auditoria à Câmara

A Comissão Concelhia de Castelo Branco do Partido Comunista Português (PCP) defende “que as investigações no âmbito do processo ao presidente da Câmara de Castelo Branco devem ter um caráter mais abrangente e que deve mesmo ser feita uma auditoria à Câmara Municipal em nome da legalidade e da transparência”, tendo como pano de fundo os “novos desenvolvimentos relacionados com a gestão do presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, acerca do provável favorecimento a diversas empresas associadas a inúmeros familiares do próprio presidente da Câmara”, que “vieram adensar ainda mais o clima de incerteza e desconfiança que há muito se vinha manifestando em variados setores da população, tanto no Concelho como na cidade”.
O PCP realça, em comunicado, que “não podemos ficar indiferentes às recentes notícias que envolvem o presidente da Câmara Albicastrense, quando a cidade surge pelos piores motivos referenciada na comunicação social nacional”e acrescenta que “tendo ainda em linha de conta, que a conduta do presidente em várias áreas de atuação, intervenção e gestão do município mais parece querer regressar a um passado que deixou marcas altamente negativas tanto no aspeto financeiro, como no plano urbanístico, marcas ainda hoje bem visíveis, que condicionaram e vão continuar a condicionar o desenvolvimento harmonioso da cidade e do Concelho. Um regresso ao passado, com alguns, os mesmos de sempre, a somarem milhões, e a população em geral a ficar mal servida. Veja-se o número elevadíssimo de habitações para reabilitar no Centro Cívico e na Zona Histórica”.
Os comunistas, avançando que “tendo ainda em linha de conta, que o presidente da Câmara continua a não dar respostas convincentes, poupando as palavras nos órgãos autárquicos, para depois a Imprensa local divulgar o que não disse aos deputados municipais, o que é a todos os títulos lamentável, desrespeitoso e antidemocrático”, bem como “tendo em conta as posições anteriormente já divulgadas, sabendo que o assunto foi enviado para a Procuradoria Geral da República, e que foi aberto um inquérito; tendo ainda em linha de conta que, mais recentemente, o processo foi entregue ao Departamento de Investigação Penal de Coimbra; e, por fim, os novos desenvolvimentos registados e divulgados em quase toda a Imprensa nacional, dando agora uma dimensão manifestamente maior”, a Concelhia do PCP “exige uma maior celeridade na atuação das autoridades responsáveis e uma maior abrangência nas averiguações”, defendendo que “a verdade, a democracia e os interesses do Concelho e dos cidadãos assim o exigem”.

25/07/2018
 

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