7 de agosto de 2019

Sete ignições deflagram em Fróia

Os incêndios que deflagraram, no dia 3 de agosto, junto à praia Fluvial da Fróia, Proença-a-Nova, só não tomaram grandes proporções devido a um ataque rápido de várias entidades, desde equipas municipais e das juntas de freguesia, sapadores florestais, GIPS da GNR, Bombeiros, meios aéreos, e até particulares com depósitos de água montados em viaturas.
Eram 15 horas quando o alarme foi dado por uma equipa municipal de combate a incêndios, que estava próxima. Logo acorreram ao local outras equipas municipais e das Juntas de freguesia, sapadores, GIPS e Bombeiros. Com início junto ao parque de estacionamento da praia fluvial da Fróia, a cerca de 40 metros do bar repleto de gente e a 50 metros do espelho de água, também com muitos banhistas, as chamas começaram a lavrar com grande intensidade, mas os meios que acorreram ao terreno conseguiram dominar o incêndio que lavrava em pinhal jovem e mato. Não se sabe quantos focos de incêndio deflagraram nessa altura, mas presume-se que tenha sido só um.
Refira-se que a ignição (ou ignições) começou, mais metro menos metro, precisamente no local onde iniciou o grande incêndio de 2003, que destruiu a floresta das freguesias de Sobreira, Alvito e Montes, seguindo depois para os concelhos da Sertã e Oleiros, onde arderam milhares de hectares, por exemplo nas freguesias da Várzea, Ermida, Troviscal, Mosteiro, Madeirã, Sobral, Álvaro, Estreito, etc...
Pois, houve quem temesse que esse cenário repetir-se-ia, mas as forças de combate conseguiram conter as chamas.
Os bombeiros procederam ao rescaldo, alguns vindos da Sertã e Cernache.
Tinha passado apenas 1 hora, quando um dos postos de vigia da zona informou nova coluna de fumo precisamente no mesmo local, junto à praia fluvial. Acorreram, primeiramente, as equipas municipais, colocadas em locais estratégicos, onde fazem vigilância. Chegadas ao terreno, depararam com cinco focos de incêndio que deflagraram em simultâneo, a cerca de 30 metros onde tinha ocorrido o incêndio uma hora antes. Cinco ignições, que logo se uniram e criaram uma frente de fogo que, com o vento que se fazia sentir, lavraram violentamente encosta acima, tornando inviável o trabalho das equipas municipais. Mas com a chegada de dois helicópteros, bombeiros de diversas corporações vizinhas, GIPS da GNR e Sapadores, a situação melhorou. O fogo chegou a ter uma dimensão considerável, pois lavrava em pinhal jovem (que ardeu em 2003) e mata cerrada. No entanto, começou a ceder às forças que estavam no terreno, também devido ao vento ter acalmado. Num dos locais, devido ao relevo acentuado e à falta de acessos, as labaredas tardara em ser extintas.
Nesse preciso momento, surgiu um novo foco de incêndio, a sul da localidade de Fróia, junto à ribeira (a quase um quilómetro de distância do fogo inicial). Acorreram Bombeiros de Castelo Branco e Cernache, bem como equipas de sapadores, que, auxiliados por meios aéreos, dominaram as chamas, que já lavravam encosta acima no sentido da localidade do Ripanso.
Era já noite cerrada quando os focos de incêndio foram dados com dominados e entraram em rescaldo, mas com os bombeiros a permanecer no terreno, para o caso de haver reacendimentos.
Não houve populações em perigo, emboras as chamas lavrassem em direção às localidades de Fróia e Oliveiras.
Uma equipa da GNR, de investigação das causas dos fogos, bem como a PJ, estiveram no terreno, a recolher indícios.

07/08/2019
 

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