18 de setembro de 2019

António Tavares
Editorial

As eleições Legislativas de 6 de outubro estão mesmo aí à porta, pelo que, no próximo domingo, 22 de setembro, tem início a campanha para este ato eleitoral.
Bom, a campanha tem início oficialmente, porque como todos já perceberam, ao longo de praticamente todo o ano, se tem assistido a uma campanha praticamente desenfreada por parte de todas as forças partidárias, desde as maiores e mais representativas, até às mais pequenas, incluindo aquelas que acabaram de ser criadas.
Por tudo isto, os Portugueses têm sido praticamente massacrados com uma presença política no dia a dia, com os partidos a pretenderem, certamente, captar a atenção dos cidadãos eleitores, numa altura em que é conhecido o afastamento das pessoas em relação à política, vá lá alguém saber porquê...
Com o momento de ir às urnas exercer um direito cívico, ao qual ninguém deveria faltar, em nome da democracia e da liberdade, os partidos começam agora a acelerar na reta final de contar espingardas, pois, como é fácil de compreender, quando mais votos melhor. Para alcançar esse objetivo as promessas multiplicam-se, com propostas para todos os gostos, desde aquelas que são realizáveis, até às que logo à primeira vista se configuram como praticamente impossíveis de serem realizadas, já para não falar nas que mais parecem saídas de um sonho alucinatório.
Mas, essa é afinal a essência de uma boa campanha, em que não pode faltar demagogia quanto baste. Depois, é que vem a realidade. Quem perde garante que não cumpre, porque não venceu. Já para quem ganha, uma misteriosa amnésia parece teimar em ser uma consequência pós-eleitoral.

19/09/2019
 

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