Edição nº 1637 - 6 de maio de 2020

António Tavares
Editorial

Este sábado, 9 de maio, é comemorado o Dia da Europa, que tem como finalidade festejar a paz e a unidade do continente europeu.
A efeméride coincide com a conhecida Declaração Schuman, quando num discurso proferido em 1950, em Paris, o então Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Robert Schuman, apresentou uma proposta que se considera que deu início à atual União Europeia.
Agora, já em pleno Século XXI, a Europa conhece uma nova realidade, originada pela pandemia de COVID-19.
Uma nova realidade que coloca muitos problemas, desde logo, ao nível da saúde, mas, também, na vertente económica e outras.
Por isso, mais que nunca é necessário manter as bases do Dia da Europa, festejando a paz e a unidade do continente europeu.
Mas, se em relação à paz não se vislumbram dificuldades, o mesmo já não se poderá dizer em relação à segunda.
Se é verdade que por razões óbvias, de ordem geográfica, a unidade da Europa não está em causa, o mesmo não se passa com a União Europeia. Aliás, a União Europeia, não se duvide, está a enfrentar uma verdadeira prova de fogo. Ou seja, a pandemia de COVID-19 pode, na pior das hipóteses, colocar em causa o seu futuro, já a curto prazo. Mas, se tudo correr como é desejável, também pode ter um resultado final bem diferente, dando uma nova vida e consistência à União Europeia. Tudo depende da união e espírito de entreajuda de cada um dos 27 Estados-Membro. Algo que devido à situação difícil que se está a atravessar, tem resultado em atitudes pouco unionistas de alguns países, mas que dá ténues sinais de ser uma dificuldade que será ultrapassada, para bem de todos, pois uma União Europeia forte e coesa só trará vantagens.

06/05/2020
 

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