António Tavares
Editorial
A poesia voltou a ser rainha em Castelo Branco, com a divulgação dos vencedores da segunda edição do Prémio Internacional de Poesia António Salvado – Cidade de Castelo Branco, organizado pela Junta de Freguesia de Castelo Branco, com o apoio da Câmara de Castelo Branco. Um prémio com periodicidade bianual que teve a sua primeira edição em 2019, contando, então, com 500 participantes. Número que, agora, foi largamente ultrapassado, uma vez que com mais de 1.200 participantes, quase triplicou o número de concorrentes.
Estes são números que, por si só, revelam o prestígio deste jovem prémio, criando elevadas e justificadas expectativas quanto ao que será o seu futuro. O qual está assegurado, pois tanto a Junta, como a Câmara de Castelo Branco, já garantiram, em várias ocasiões, que o Prémio é para ter continuidade e manter o seu trajeto evolutivo.
O Prémio é, antes de mais, uma justa homenagem ao poeta Albicastrense António Salvado, que lhe empresta o seu nome, mas é também uma justa valorização e reconhecimento da escrita, da poesia, dos livros, tantas vezes menorizados num mundo cada vez mais digital. Isto, quando a escrita, a poesia, os livros, pela possibilidade proporcionada pelo tato são algo indispensável, permitindo viajar se sair do local onde se está. Os livros, que, como afirmava há uns anos Umberto Eco, são indispensáveis, exemplificando que um computador, que representa o mundo digital, vem acompanhado de um livro de instruções.
E, com este Prémio Castelo Branco também fica inegavelmente a ganhar, conquistando um espaço importante não só no panorama nacional, como no internacional, a nível mundial, com a poesia que traduz em palavras pensamentos e sentimentos.