Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Sertã abre 74 processos
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Sertã apresentou o seu Relatório de Atividades 2020, onde informa que durante o ano de 2020 entraram na Comissão 74 processos, incluindo 25 que transitaram de 2019. 36 processos foram resolvidos, de modo que ficaram ativos 38 no final de 2020.
Entre as principais causas que levaram ao levantamento dos processos referem a violência doméstica (13 processos), maus tratos psicológicos, negligência, problemas sexuais, alcoolismo, ausência de acompanhamento familiar, abandono escolar, indisciplina e absentismo escolar.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) foi a entidade que fez mais participações -sinalizações à Comissão.
A Segurança Social, os estabelecimentos de ensino e a própria Comissão também sinalizaram alguns processos, bem como estabelecimentos de saúde, mães, pais e o Ministério Público.
No que respeita ao Plano Anual de Atividades, a Comissão refere que 2020 foi um ano atípico devido à pandemia, informando ainda que realizaram 11 reuniões durante o ano; participaram no projeto Adélia, coordenado a partir da Comissão Nacional, com a promoção dos direitos e a proteção das crianças e jovens da Sertã.
A Comissão levou ainda a cabo outras atividades, como a abertura do Mês da Prevenção Dos Maus Tratos; a celebração do Dia Nacional do Pijama, com a atividade Direitos sem Violência, desenvolvida em colaboração com a Câmara da Sertã.
Por outro lado a Comissão envolveu todas as crianças do jardim de infância, 1º Ciclo do Ensino Básico, Agrupamento de Escolas da Sertã e GNR, numa ação em que as crianças elaboram trabalhos em desenho, ao ilustrarem um calendário distribuído numa operação stop, acompanhadas por militares da GNR.
Para o presidente José Farinha Nunes, o trabalho da Comissão ao longo de 2020 “foi muito interessante, dado ter envolvido grande quantidade de crianças e jovens”.
Paulo Marques