22 de março de 2017

Fernando Raposo
CELEBRAR O DIA DA CIDADE

Passados que são quase dois séculos e meio sobre a data da elevação de Castelo Branco a cidade, importa festejar aqui aquele tão honroso ano de 1771, homenageando todos os homens e as mulheres que, contra inúmeras adversidades, quiseram aqui, nesta terra do interior, dar sentido às suas vidas.
Tem sido esta gente de coragem a fazer desta terra, da nossa terra, uma cidade moderna, competitiva e de forte atratividade, que nos permite enfrentar melhor o presente e nos tranquiliza quanto ao futuro, apesar da tormenta que se abateu sobre a Europa e da incerteza em que o país mergulhou, há uns anos atrás.
Celebrar o dia da cidade significa, antes de mais, reconhecer a lucidez e a ousadia de quem não se resignou, nem se rendeu ao fatalismo e à inevitabilidade e soube, como ninguém, pensar a cidade e o concelho e adoptar estratégias de desenvolvimento integrado, amplamente discutidas e consensualizadas, e que, em tempo útil, foram apresentada aos munícipes, primeiro, sob a designação de “Castelo Branco 2020” e, mais recentemente, sob a designação de “Castelo Branco 2030”.
De forma integrada e sustentada, estas estratégias têm vindo a ser concretizadas ao longo dos anos, em que nenhuma das dimensões da vida em sociedade e do âmbito de intervenção do município foi deixada ao acaso.
Consubstanciadas na requalificação e reordenamento da cidade, na construção de inúmeros equipamentos para a cultura, para o desporto e lazer, para o apoio social, na ampliação e construção de infra-estruturas e requalificação da zona industrial, na aquisição e construção de novos equipamentos para instalação de empresas e criação de empregos, as estratégias adotadas e seguidas pelo município, primeiro sob a liderança do Comendador Joaquim Morão, e agora continuada e reforçada pelo actual Presidente, Dr. Luís Correia, fizeram desta terra do interior, uma cidade e um concelho com alma e com memória, a que todos nos orgulhamos de pertencer.
Temos todos, sem excepção, muitas razões para festejar, porque esta cidade tem uma história, uma história recente de qualidade e de sucesso.
Contrariando as dificuldades vividas pelo país, Castelo Branco tem sabido responder aos desafios e encontrado as respostas mais adequadas, substituindo-se, muitas vezes, ao poder central em muitas das suas responsabilidades.
É assim relativamente à requalificação das Escolas Nuno Álvares e Amato Lusitano, de muitas instalações da Unidade Local de Saúde e foi assim quanto à construção das instalações da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco, assumindo o município a comparticipação nacional,
A par deste esforço, têm sido inúmeros os investimentos na requalificação urbana, na cidade e nas freguesias, na requalificação das estradas, algumas das quais deveriam ser também da responsabilidade do Estado (EN. 18 e EN.112), na captação de empresas e na criação de empregos, na cultura, no desporto, no lazer e no turismo, na saúde e na acção social.
A mesma atenção tem sido dada à internacionalização das nossas potencialidades endógenas, em particular ao sector agro-alimentar e ao sector do frio, e não menos o tem sido relativamente à promoção e valorização do nosso património cultural, paisagístico e ambiental.
Mas, celebrar o dia da cidade significa sobretudo homenagear, nas pessoas do Dr. Armindo Ramos, já falecido, do Dr. César Vila Franca, do Comendador Joaquim Morão e do Dr. Luís Correia, actual Presidente do Município, todos os autarcas deste concelho, membros das assembleias e juntas de freguesia, membros e presidentes das assembleias municipais, vereadores, que, cada um a seu modo, mas com o mesmo sentido do dever, contribuíram ao longo da história para a grandeza deste concelho, mas também todos aqueles que aqui nasceram e todos aqueles que, embora aqui não tendo nascido, o adoptaram como seu e aqui construíram os seus projetos de vida.
É pois, por tudo isto que temos todos, sem exceção, muitas razões para festejar.

22/03/2017
 

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