PELO MOVIMENTO DE CIDADÃOS CASTELO BRANCO MERECE MAIS
Rui Amaro Alves candidata-se à Câmara
Rui Amaro Alves apresentou na passada quinta-feira, 17 de junho, a sua candidatura à Câmara de Castelo Branco nas próximas eleições Autárquicas, pelo movimento de cidadãos Castelo Branco Merece Mais.
Na apresentação realizada junto à escadaria de entrada da Escola Secundária Nuno Álvares (ESNA), de Castelo Branco, Rui Amaro Alves começou por explicar os motivos que o levaram a aceitar o desafio, realçando que “os jovens são a garantia desta terra. São o seu maior ativo. Sem eles esta terra fica seca”. Isto, para denunciar que “o município e a cidade de Castelo Branco têm vindo a perder, continua e progressivamente, e de forma mais acentuada na última década, o estatuto de liderança e de motor de desenvolvimento da Região. O Concelho, as suas vilas e aldeias ressentem-se, a cidade padece e a Região está anémica, em estado dormente. A atratividade é fraca e a dinâmica económica está, há muito, em definhamento progressivo”.
Assegurando que “não posso ficar indiferente. Não me resigno. Não posso baixar os braços”, considera que “chegou a altura de fazer parte da solução. Não podia virar as costas, como Albicastrense de raiz que não rejeita os desafios”.
Rui Amaro Alves reconhece a “existência de alguns bons projetos, boas obras e decisões”, mas assegura que existem muitas inutilidades e dinheiros mal empregues, sem quaisquer benefícios para as pessoas e sem qualquer sustentabilidade para o Concelho e para a cidade. É possível fazer mais e bem melhor, em prol do desenvolvimento das gentes do Concelho”. Tudo, para defender que “é possível fazer mais com os 50 milhões de euros do orçamento municipal”, sublinhando ainda que “os recursos financeiros da Câmara não são aplicados de forma justa e equitativa”.
A sua candidatura, como adianta, tem por base sete pilares, sendo o primeiro referente às “questões sociais”, área em que aponta para “uma maior sensibilidade social, centrada nas pessoas e na recomposição social”.
Outro pilar respeita à competitividade territorial, defendendo medidas para atrair novas atividades económicas e novas empresas, que criem valor e assegurem emprego mais qualificado e mais bem remunerado”.
Surge depois o pilar do cluster do turismo, recreio e lazer apontando para a criação de “novas dinâmicas de desenvolvimento onde Castelo Branco terá de ser o líder turístico da Região”.
A sustentabilidade do ambiente e das alterações climáticas é outro do pilares, bem como a aposta na cultura e na criatividade, falando. Neste caso, no desenvolvimento de uma “Escola de Artes e Cultura, juntando tradições à inovação e à criatividade”, bem como a importância de “aumentar o número de eventos temáticos ou de recriação, e descentralizar muitos deles para as freguesias”, ao mesmo tempo que “devemos apostar mais no ator ou criador local e criar um grande evento de mostra do que já temos neste domínio”.
O sexto pilar é o urbanismo sustentável, de modo a “reforçar a centralidade do centro da cidade, de forma a que a regeneração do seu centro histórico seja uma realidade”, ao mesmo tempo que destaca “o reforço da reabilitação urbanística em todo o Concelho e a incrementação da função habitacional em algumas freguesias”.
Já o sétimo pilar, realça que “é transversal”, respeitando às cidades inteligentes, “à digitalização da cidade e à eficiência da autarquia, nas empresas e outras instituições, mas também no exercício da cidadania e no acesso aos serviços públicos”.
Rui Aqmaro Alves adiantou ainda que o movimento Castelo Branco Merece Mais apresentará listas a “metade ou mais das freguesias do Concelho”.
Rui Alves é natural do Violeiro, Freguesia de São Vicente da Beira, é professor no Escola Superior de Tecnologia (EST) de Castelo Branco. É doutor em Planeamento Regional e Urbano pelo Instituto Superior Técnico, consultor em várias autarquias, representou Portugal em várias organizações internacionais e foi diretor-geral do Ordenamento do Território.
António Tavares