PROTOCOLOS ASSINADOS
Câmara entrega quase 297 mil euros de apoio às IPSS
A Câmara de Castelo Branco assinou, na passada quinta-feira, 28 de julho, protocolos de apoio às instituições particulares de solidariedade social (IPSS), no valor de 296.750 euros. Uma verba a distribuir por 14 associações, que são a ADM Estrela – Associação Social e Desenvolvimento (Casa de Acolhimento Residencial de Jovens de Castelo Branco), Associação de Apoio à Criança do Distrito de Castelo Branco, Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Castelo Branco, Associação Tinalhense de Apoio Social, Centro Social de Salgueiro do Campo, Centro Social de Santo André (Santo André das Tojeiras), Centro Social dos Beneméritos da Póvoa de Rio de Moinhos, Obra de Santa Zita, Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, Lar Major Rato (Alcains), Santa Casa da Misericórdia de São Vicente da Beira, Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Sarzedas, Centro de Dia de São Silvestre de Escalos de Baixo e Centro Social Amigos da Lardosa.
Na cerimónia, o presidente da Câmara, Leopoldo Rodrigues, explicou que a assinatura de protocolos se realizou “em conjunto, para lhes dirigir (instituições) algumas palavras de reconhecimento pelo trabalho que diariamente fazem em prol da nossa população, desde a creche até aos seniores” e destacou que “cada um de vós vai dando respostas”, não perdendo a oportunidade de considerar que “um território é mais coeso, mais solidário, se tiver instituições fortes, atentas e responsáveis”.
Sublinhou também “sejam bebés, sejam seniores há sempre uma preocupação daqueles que os deixam nas instituições, pelo seu bem estar, por responder às suas necessidades”, para frisar que “este é um trabalho de todos os dias, 365 dias por ano, das IPSS, o que traz enormes responsabilidades àqueles que se disponibilizaram para fazer esse trabalho, muitas vezes tirando tempo à família. Fazem isso de forma altruísta”, pelo que, garantiu, “a Câmara está atenta e solidária com a vossa missão”.
O autarca sublinhou que, “infelizmente, as necessidades são ilimitadas e a verbas limitadas”, para referir que “296.750 euros são uma verba significativa, mas não cobre, nem de longe, nem de perto, aquelas que são as necessidades das instituições” e garantiu que “não damos todos os passos que gostaríamos de dar, porque os recursos são limitados, finitos”.
Focado na vertente social, Leopoldo Rodrigues recordou que “a Câmara vai comparticipar as creches, nas crianças que não são abrangidas pelos escalões e não são abrangidas pelo Estado”. Isto, com um apoio de “150 euros por cada criança”, o que “é uma forma de ajudar as famílias, mas é também uma forma de incentivar a natalidade e de atrair população”. No que se refere a este apoio, explicou que “as instituições passam o recibo às famílias e, depois, a Câmara ressarce as famílias”.
Relembrou, de igual modo, “o compromisso das refeições gratuitas para o Pré-Escolar e para o 1.º e 2.º anos do 1.º Ciclo do Ensino Básico, no ensino privado e IPSS”, no próximo ano letivo, 2022/2023, sendo que “cada instituição passa um recibo à família e, depois, a Câmara faz o reembolso às famílias”. O autarca destacou que em relação a este apoio “esperamos que seja possível logo em setembro. Caso contrário será em outubro”. E foi ainda mais longe, ao adiantar que a meta é que no “ano letivo seguinte (2023/2024) as refeições sejam gratuitas para o Pré-Escolar 1 1º Ciclo do Ensino Básico (os quatro anos)”.
António Tavares