Edição nº 1764 - 26 de outubro de 2022

António Tavares
Editorial

A chuva tardou, mas chegou e em quantidade significativa. Uma boa notícia, não fossem as inundações que se têm registado em alguns pontos do País. Excluindo isso, a água que tem vindo do céu apresenta inúmeras vantagens. Desde logo, porque embora não termine, pelo menos para já, com o difícil período de seca que atravessamos, é uma ajuda preciosa para o mitigar. Mas há outras vantagens, pois com a campanha da apanha da azeitona à porta, esta água é muito importante que para que este fruto ganhe ainda alguma dimensão, fazendo com que as perspetivas de produção de azeite não sejam tão más.
Numa perspetiva mais ampla, esta água é também importante para todas as culturas que estão na terra, assim como para os cultivos que têm lugar nesta altura do ano. Um fator que poderá ter reflexos noutra área, que é no bolso dos consumidores, pois evitando-se regas, a produção fica mais barata e o mesmo pode acontecer com o produto final.
A manter-se esta pluviosidade, também há a considerar que os lençóis freáticos começam a recuperar e o mesmo deverá acontecer com a água nas barragens. E, daí, mais uma vez, poderá resultar algo positivo para os consumidores, uma vez que abre as portas para a produção hidroelétrica, diminuindo a produção de eletricidade a partir do gás, de onde poderá resultar uma redução de preços no mercado energético.
Estamos a assistir à chegada do verdadeiro outono, embora com temperaturas amenas, mas com os dias a ficarem mais pequenos, em termos de luminosidade, o que será mais significativo a partir do próximo fim de semana, já que na madrugada de domingo os relógios atrasam uma hora, pelo que, a partir de agora, às 18 horas, ou mais cedo, se houver nuvens, ficará de noite.

26/10/2022
 

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