A Alma Azul promove em Alcains, no próximo sábado, 7 de janeiro, a partir das 16 horas, mais uma sessão de Mitos na História de Portugal.
A sessão pública e informal, realiza-se no Café JTX, na Avenida 12 de novembro, e reflete sobre os dados históricos da vida de D. Pedro I, que ficou na História de Portugal como O Justiceiro ou O Cruel.
D. Pedro I, Rei de Portugal e do Algarve, nasceu a 8 de abril de 1320, em Coimbra, e faleceu a 18 de janeiro de 1367, em Estremoz. Reinou entre 1357 e 1367, e era neto do Rei D. Dinis e da Rainha Santa Isabel.
O mito pelo qual é um dos reis mais recordados no Século XXI deve-o à sua paixão pela galega Inês de Castro, aia de sua esposa D. Constança Manuel.
Inês de Castro foi executada por sentença de D. Afonso IV, pai do Infante D. Pedro, no dia 7 de janeiro de 1355, o que deu origem à lenda que ao longo dos séculos tem permanecido na memória dos Portugueses.
Para isso, muito contribuíram as artes que têm dedicado ao mito inesiano inúmeras peças de teatro, livros, esculturas, pinturas e filmes.
A sessão em Alcains, mais que a lenda, vai debater essa figura histórica que tem permanecido à sombra da beleza inesiana cantada por Camões, e que os túmulos de D. Pedro I e de Inês de Castro, no Mosteiro de Alcobaça permanecem como o símbolo da paixão imortal do rei Português, e que se tornou lenda em Portugal e conhecida em todo o Mundo.
As crónicas da época registam o monarca D. Pedro I como um bom administrador do reino e amado pelo povo.
Esta será uma das questões que serão discutidas em Alcains, assim como o facto de durante o seu reinado não se ter registado nenhuma guerra em Portugal.
Refira-se que Mitos na História de Portugal é uma iniciativa da Alma Azul que já lembrou a Rainha Santa Isabel, Dom Sebastião e a Batalha de Alcácer Quibir, e Sidónio Pais.

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