PROTOCOLO ASSINADO
Câmara cede instalações à ASAE por mais 15 anos
As instalações da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) localizadas na Estrada do Montalvão, em Castelo Branco, estão-lhe cedidas por um novo período de 15 anos. O protocolo nesse sentido, entre a Câmara de Castelo Branco e a ASAE, foi assinado na passada sexta-feira, 12 de janeiro, numa cerimónia realizada na autarquia.
Recorde-se que esta cedência de instalações foi antecedida de outra, também pelo período de 15 anos, o que permitiu a vinda da ASAE para a cidade.
O presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, considerou o protocolo “importante” e recordou que a vinda da ASAE para Castelo Branco “foi há 15 anos e devemo-lo a Joaquim Morão, quando se colocou a hipótese da presença da ASAE”.
Leopoldo Rodrigues reforçou que a presença da ASAE é importante, “atendendo ao que é o trabalho da ASAE, em áreas como a fiscalização, a regulação do mercado e a defesa dos direitos de concorrência”. Mas não só, uma vez que “a sua presença é um fator de competitividade e desenvolvimento do território”.
Motivos que o levam a garantir que “estamos disponíveis para colaborar e encontrar respostas para as necessidades da ASAE”.
Já Luís Lourenço, o inspetor-geral da ASAE, começou por destacar que Castelo Branco “é um dos pontos de Portugal que todos os inspetores da ASAE conhecem, pois todos passam por aqui, em formação” e avançou que “mais de duas centenas de inspetores já foram aqui formados”.
Luís Lourenço realçou também que “reunimos aqui, pelo menos duas vezes por ano, para discutir a estratégia e o futuro da ASAE. Tudo é aqui debatido”.
Por outro lado, referiu que é em Castelo Branco que “temos um museu, que pode ser visitado”, classificando-o como “um marco da história, que está nesta cidade”.
Quanto aos motivos que levaram a ASAE a instalar-se em Castelo Branco, Luís Lourenço apontou para “as condições que temos, que são belíssimas e que nos foram proporcionadas há 15 anos”.
Sublinhou igualmente que este “é um dos grandes pólos, onde temos os nossos materiais, recolhidos a nível nacional” e avançou que “é também aqui que se recebem reclamações. As cercas de 200 mil denúncias e reclamações que recebemos por ano são aqui analisadas”.
Por tudo isto, Luís Lourenço relembrou ainda que em Castelo Branco, inicialmente, existia “uma delegação, mas agora é uma unidade operacional”.
Presente na cerimónia o secretário de Estado Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, considerou “um passo histórico a renovação de 15 anos com uma entidade de excelência”, tando mais que “é uma unidade operacional de especial relevância”.
No que respeita à missão da ASAE referiu que “tem a componente da fiscalização, mas também protege uma economia saudável e assegura a defesa do consumidor”.
Nuno Fazenda avançou, pelo meio, que “visitei o laboratório de segurança alimentar da ASAE, no qual um dos produtos que analisa é um produto de excelência da Beira Baixa, que é o azeite” e valorizou o papel desempenhado por esse laboratório, ao afirmar que “também outros países recorrem a ele”.
Tal como Luís Lourenço, Nuno Fazenda também destacou que “todos os inspetores formados na ASAE passam por aqui, por Castelo Branco”, para avançar que, por isso, “é uma unidade onde se produz conhecimento” e não deixou também de se referir “ao núcleo museológico”.
Por tudo isto, Nuno Fazenda fez questão de deixar claro que “aquilo a que aqui assistimos é a reter quadros técnicos”, tratando-se de “uma unidade muito importante para a coesão territorial” e reforçou que “é mesmo um exemplo concreto para a coesão territorial, bem com um exemplo de cooperação institucional” e concluiu que “este é um protocolo importante para a ASAE, para Castelo Branco e para o Distrito de Castelo Branco”.
António Tavares