Edição nº 1865 - 16 de outubro de 2024

Biomespace recebe 2.º Prémio Mundial de Inovação em Construção

A Biomespace, de Idanha-a-Nova, recebeu o 2.º Prémio Mundial de Inovação, na categoria Hors Site, na maior Feira de Construção do Mundo, a Batimat, em Paris.
A Biomespace é uma empresa de construção de habitações sustentáveis, que vai criar a fábrica na Zona Industrial de Idanha-a-Nova para exportar para o Mundo, tendo sido apresentada na Feira Raiana, em agosto deste ano.
Na altura, o lançamento da primeira pedra contou a presença do presidente da Região de Aveyron, uma grande referência rural em França, onde se fábrica o queijo Roquefort e as muito conhecidas facas Laguiole. É também a região de origem do investidor francês Alain Legout, que é responsável pela Biomespace conjuntamente com os Portugueses Joaquim e Cidália Rodrigues, e com o sócio e promotor Cédric Jullian.
A Biome, que se traduz em Eu sou Bio, instalou-se em Idanha por se enquadrar na estratégia da Câmara de Idanha-a-Nova, eleita a melhor bio-região da Europa, em 2023. A casa, totalmente ecológica e sustentável, autónoma em água e energia, oferece aos seus habitantes um conforto de altíssima qualidade e a um preço acessível.
Nos primeiros dias da importante feira mundial em Paris, foram milhares os que acorreram junto deste inovador projeto de casa, entre visitantes e empresários do Mundo inteiro, que mostraram muito interesse na compra e instalação em diferentes países de loteamentos sustentáveis.
Recorde-se que em Idanha está a decorrer projeto de instalação de uma Ecovila em S. Miguel de Acha, aldeia onde foi apresentado este projeto desenhado pela equipa da Biomespace, na presença do então secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias.
O projeto tem em curso um investimento de 18 milhões de euros em Idanha-a-Nova, candidatados a fundos do Portugal 2030. Os investidores perspetivam empregar quadros qualificados em Idanha-a-Nova, pagar salários acima da média e assumir compromissos de responsabilidade social.
Diretamente, a fábrica empregará 50 colaboradores, em diferentes áreas técnicas, sendo o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) e Universidade da Beira Interior (UBI) potenciais fornecedores de mão de obra qualificada. Indiretamente, a empresa vai contratualizar, com outras empresas que vão surgir, a construção de painéis solares ou de produtos ecológicos como detergentes e outros, obrigatoriamente utilizados na casa.
No total, espera-se um impacto que pode chegar aos 500 trabalhadores, numa indústria em tudo tecnologicamente similar à indústria automóvel.

16/10/2024
 

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