PROJETO INTEGRADO NO PROGRAMA RECOLHABIO
Câmara alerta para quebra na separação de biorresíduos e apela à correção de práticas
A Câmara de Proença-a-Nova alerta para “a diminuição da adesão dos munícipes à recolha seletiva de bio resíduos nos últimos meses, depois de um início promissor deste projeto, lançado no final do ano de 2024” e realça que “a separação correta destes resíduos é essencial não só para a valorização ambiental, mas também para evitar custos acrescidos ao Município com a sua gestão”.
Avança que “nos primeiros meses de implementação, a participação da população foi bastante positiva e em crescimento constante. No entanto, a tendência inverteu-se recentemente, com uma quebra na quantidade e qualidade dos resíduos recolhidos”, sendo que a “a amostragem realizada a 9 de maio nas instalações da VALNOR identificou contaminação nas cargas entregues, ou seja, resíduos impróprios misturados com biorresíduos, o que compromete todo o processo”. A Câmara destaca que “quando a separação é feita corretamente, os biorresíduos são aceites sem custos. No entanto, sempre que se verifica a presença de outros materiais, como embalagens, plásticos, vidro, papel cartão, metais ferrosos ou não ferrosos ou restos não orgânicos, a entrega é faturada à autarquia, gerando um encargo que poderia ser evitado”.
Recorde-se que este projeto, integrado no programa RecolhaBio, foi lançado com o objetivo de reduzir a deposição de resíduos orgânicos em aterro, incentivando à compostagem e à transformação dos biorresíduos em composto natural. Foram distribuídos gratuitamente baldes de sete litros para recolha doméstica e colocados contentores castanhos junto aos locais habituais de deposição de lixo. Também têm sido entregues compostores a munícipes e instituições com espaço adequado para compostagem doméstica.
De recordar que são considerados biorresíduos os resíduos biodegradáveis de jardins e parques, bem como os resíduos alimentares e de cozinha provenientes de habitações, restaurantes, cantinas, entre outros. Quando bem separados, estes resíduos deixam de ser lixo e passam a ser um recurso com valor, contribuindo para um ambiente mais sustentável e para o cumprimento das metas ambientais a que todos estamos comprometidos.
A Câmara “apela à colaboração da população para que volte a dar prioridade à separação correta dos biorresíduos, utilizando devidamente os contentores castanhos e evitando a deposição de materiais que comprometam a valorização deste tipo de resíduos. Separar bem, é proteger o ambiente e é uma tarefa de todos”.