Novo presidente da Câmara da Covilhã toma posse no Dia da Cidade
Vítor Pereira quer “unir o que anda disperso”
Vítor Pereira tomou posse como presidente da Câmara da Covilhã, domingo, dia em que a cidade comemorou o 143º aniversário.
“Fui eleito presidente da Câmara da Covilhã e hoje passo a representar todos os covilhanenses. E quando digo todos os covilhanenses, são mesmo todos, independentemente do partido em que militam, dos credos e ideologias que professam ou da lista em que colocaram o seu soberano voto”.
Estas foram as primeiras palavras do discurso que precedeu à tomada de posse.
O autarca refere que pretende ajudar a construir uma “Covilhã tolerante” e sublinha que não é daqueles que pensa que “há homens providenciais, salvadores e insubstituíveis”.
E desde logo, o novo autarca covilhanense passou ao ataque, dizendo que “não é legítimo pedir sacrifícios ao povo português, exigindo-lhes e impondo-lhes cortes nos salários, pensões e reformas e, simultaneamente, despenderem-se milhões de euros em obras de utilidade duvidosa, só porque representam uma vontade ou um desejo, ainda que lícitos e reais”.
Para Vítor Pereira fazer política é tomar opções, é escolher entre o apoio às escolas e a construção de um jardim, é escolher entre o apoio à fixação de novas empresas com vista à criação de emprego ou a construção de uma rotunda.
“Comigo as opções são claras. Sempre o afirmei. O poder autárquico não pode ser uma espécie de máquina tentacular que tudo influencia. O poder autárquico serve para ajudar os cidadãos e não para se substituir aos cidadãos”, disse.
Por outro lado, o autarca fez questão de sublinhar que o seu mandato será tutelado pela liberdade e pela tolerância, onde procurará firmar o desenvolvimento do Concelho “nas bases que mais interessam a um conceito de desenvolvimento comum sustentado da Cova da Beira e da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela”.
Vítor Pereira diz ainda que com este executivo “haverá rigor na aplicação do dinheiro público. Um euro é um euro e se puder poupar um euro, poupá-lo-ei. Comigo os cidadãos terão prioridade”, refere.
Por outro lado, o autarca quer que a atividade autárquica seja transparente e esteja disponível para responder aos cidadãos.
“Não deixarei de fazer as reuniões necessárias para que tudo seja explicado e tudo seja conhecido. Não tenho medo da verdade”, disse.
Numa palavra, Vítor Pereira quer, enquanto presidente da Câmara da Covilhã, “unir o que anda disperso”.