NO CYBERCENTRO DE CASTELO BRANCO
Mais de duas mil pessoas visitaram exposição de informática
A exposição Era uma vez a Informática, que esteve patente no Cybercentro de Castelo Branco, entre 1 de março e 8 de julho, foi visitada por 2.350 pessoas, com o diretor do Cybercentro, Lino Galvão, a afirmar que “a exposição foi o mote para o arranque de um novo projeto transfronteiriço desenvolvido com a FGSR, que serviu para mostrar às escolas que as tecnologias poderão constituir-se numa excelente ferramenta para a transmissão de conhecimentos, dentro e fora da sala de aula. Toda a adesão que se verificou por parte da comunidade escolar só foi possível graças ao apoio da autarquia local”.
Recorde-se que a mostra foi apresentada em parceria com o Centro Internazional de Tecnologías Avanzadas da fundação espanhola Germán Sánchez Ruipérez e contou com a exposição de objetos históricos, que marcaram a evolução da informática e que foram cedidos por Francisco Arnanz Salas, diretor executivo da BitLan Asesores Informáticos, um colecionador apaixonado pela área.
Durante o período em que a exposição esteve aberta, esta foi visitada por vários agrupamentos de escolas do Concelho de Castelo Branco, como é o caso da Afonso de Paiva, Faria de Vasconcelos, João Roiz, Alcains e São Vicente da Beira, bem como pelas duas escolas secundárias da cidade, A Nuno Álavres e a Amato Lusitano. Mas não só, uma vez que a mostra também foi visitada por instituições de solidariedade e reinserção social, como a Casa da Tapada da Renda, Associação Amato Lusitano – Projeto Vida a Cores, Casa da Infância e Juventude de Castelo Branco (CIJE) e instituições de ensino especial, como o Centro de Educação Especial da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) e Associação Educar, Reabilitar e Incluir Diferenças (AERID).
Entre os visitantes também se contou a Escola Superior de Educação (ESE) de Castelo Branco, e a Universidade Sénior Albicastrense (ESALBI), sem esquecer a população em geral.
De referir, também, que a par da exposição, o Cybercentro concebeu um kit pedagógico, sobre as atividades expositivo educativas, o qual serve de apoio aos docentes das várias escolas e instituições para o desenvolvimento, em contexto de aula, de atividades, relacionadas com o tema, recorrendo à utilização de tablets e aplicações de caráter educativo e outras ferramentas existentes em consolas ou no quadro interativo.
Ainda no âmbito do projeto, o Cybercentro permitiu a presença a dois docentes de matemática, Filipe Gonçalves, da Escola Faria de Vasconcelos, e Helena Pinho, da Escola Secundária Amato Lusitano, no VI Encontro de Quadros Interativos, que decorreu em maio, no CITA, em Penharanda de Bracamonte, Salamanca. O encontro teve como principais objetivos partilhar as experiências da utilização das TIC em sala de aula, nomeadamente os quadros interativos e telemóveis, entre os professores das diferentes áreas de ensino, dos dois países.