28 Agosto 2013

José Farinha Nunes recandidata-se pelo PSD à Câmara da Sertã
“Uma região sem jovens é uma região condenada”

serta.jpgFoi desta forma que José Farinha Nunes anunciou na passada sexta-feira na sede de candidatura a sua recandidatura à câmara da Sertã, sublinhando que tendo merecido a confiança dos eleitores no mandato que agora termina, “faz todo o sentido que nos proponhamos a dar continuidade à obra que iniciámos”.
O candidato social-democrata recordou a conjuntura “particularmente difícil” em que assumiu o mandato que agora termina e que “exigiu de todos nós medidas de muita coragem, rigor e responsabilidade”.
José Farinha Nunes sublinha no entanto, que o executivo que liderou ao longo deste mandato “encarou com coragem e responsabilidade a disciplina financeira, o rigor orçamental, os cortes nas receitas e a obrigação de organizar as contas públicas”. Aliás, recorda mesmo que a severa conjuntura com que assumiu o executivo foi de tal modo adversa que colocou em causa o próprio programa eleitoral com que se apresentou ao eleitorado.
Contudo, “fomos determinados a cumprir a tarefa a que nos propusemos”, refere o candidato do PSD, acrescentando que atualmente o município da Sertã “é uma autarquia organizada e cumpridora das suas obrigações. Aderimos conscientemente ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), que nos garante sustentabilidade financeira, cumprimento atempados dos acordos de pagamento a terceiros e mais rigor na gestão dos dinheiros públicos. Não nos desviamos do rumo que preconizamos para o concelho da Sertã. Fizemos obra e pagámos as obras que fizemos”, refere.
José Farinha Nunes não tem dúvidas em dizer que o “critério rigoroso” que seguiu é um caminho certo que permite “ter esperança no futuro, que permite sustentabilidade e que salvaguarda as opções das gerações que seguirão à nossa. É assim que deve ser”, conclui.

“Cuidemo-nos enquanto é tempo”
José Farinha Nunes refere que ao longo dos últimos quatro anos, apesar de condicionados por uma herança e uma conjuntura adversas, procurou sempre conciliar todos os condicionalismos com uma gestão ambiciosa, virada para o crescimento e que potenciasse ao máximo os poucos recursos disponíveis.
“A aposta feita no turismo afigura-se-nos a forma mais rápida de obter resultados ao nível do emprego”, referiu o candidato social-democrata, sublinhando que agiu na divulgação da gastronomia, no turismo religioso, no investimento em infraestruturas e na realização de eventos que potenciem o turismo no concelho e na região.
Por outro lado, o apoio à indústria, sobretudo na área da madeira e do setor florestal, “onde temos forte potencial de crescimento”, foi outra das apostas feitas bem como a definitiva legalização das zonas industriais, um problema que segundo o candidato, subsistia há décadas e a grande atenção dedicada às energias renováveis, foram outras das apostas ganhas durante este mandato.
Mas, virando o discurso para o futuro, José Farinha Nunes referiu que o novo Quadro Estratégico Comunitário 2014/2020, que se prevê mais virado para o investimento e para a criação de riqueza e de emprego, “privilegia a visão que temos para o nosso concelho”.
O autarca diz mesmo que vê aqui uma oportunidade para nos ajudar a resolver o problema da desertificação humana do interior.
“Queremos agarrar essa oportunidade”, diz o candidato do PSD, sublinhando ainda que “um país sem jovens é um país sem futuro. Uma região sem jovens é uma região também condenada e igualmente sem horizontes. Cuidemo-nos enquanto é tempo”, sublinhou.
Por outro lado, José Farinha Nunes disse que a decisão de aderir à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo “é uma das mais importantes medidas estratégicas tomadas pelo município da Sertã nas últimas décadas” e acrescenta que se em termos geográficos “continuamos ligados à região das beiras e do interior, em termos de administração e de planeamento esta medida coloca o concelho da Sertã para o litoral, abrindo-se um manancial de oportunidades até agora inacessível”.
O candidato social-democrata não tem quaisquer dúvidas em referir que a Sertã vai beneficiar com esta adesão, mas acrescenta que será também um contribuinte de relevo para a comunidade. “Veja-se o caso da indústria da madeira e da floresta onde seremos um parceiro de referência e de enorme valia. A decisão que tomámos em aderir à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, mostra a preocupação que temos em planear o nosso futuro e que sabemos muito bem o rumo que queremos trilhar”, sublinha.
A terminar, José Farinha Nunes disse que não se esqueceu das pessoas e ao longo do presente mandato “resolvemos incontáveis problemas” dos munícipes e das populações.
“Alguns consideram-nas pequenas obras. Nós considerámo-las pretensões legítimas e resolvemos os problemas reais que consagravam velhas aspirações dos nossos conterrâneos”, disse o autarca.
Presentes no lançamento da recandidatura de José Farinha Nunes estiveram o presidente da Comissão Política Distrital de Castelo Branco do PSD, António Carvalho que deixou uma palavra de apreço em relação ao candidato e presidente da câmara da Sertã, sublinhando as suas características, qualidades e capacidades como provas já dadas.
Por seu turno, Miguel Frasquilho, dirigente nacional do PSD e deputado na Assembleia da República disse aos presentes que estas são as eleições “mais difíceis” que o PSD já enfrentou.
Frasquilho realçou depois o trabalho desenvolvido por José Farinha Nunes no concelho da sertã, onde a taxa de desemprego é inferior à nacional e onde o nível de vida tem vindo a recuperar. Tudo isto, segundo o dirigente social-democrata, por mérito do autarca da Sertã.

Carlos Castela

28/08/2013
 

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