9 outubro 2013

AUTÁRQUICAS NA UNIÃO DE FREGUESIAS CEBOLAIS DE CIMA E RETAXO
Lista de independentes reúne com a população no Retaxo

Retaxo reuniao.jpgOs elementos que integraram a lista de independentes Cebolais de Cima, Retaxo e Represa Unidos (CCRRU) nas eleições Autárquicas de 29 de setembro, na União de Freguesias Cebolais de Cima e Retaxo reuniram esta segunda-feira, ao final da tarde, com a população, com a finalidade de dar informações sobre este ato eleitoral.
Recorde-se que tal como a Gazeta noticiou na edição da semana passada, a vitória nesta união de freguesias foi atribuída ao Partido Socialista (PS), com a lista encabeçada por Miguel Vaz. Isto, quando, inicialmente, nos resultados provisórios a vitória tinha sido atribuída à lista de independentes, liderada pelo ainda presidente da Junta de Freguesia de Retaxo, José Luís Pires.
A vitória ia para a lista de independentes, com mais dois votos que a do PS, mas na recontagem realizada terça-feira, dia 1 de outubro, as posições inverteram-se, passando a lista socialista a ser a vitoriosa, por dois votos, sendo que a ata com esse resultado definitivo foi afixada na porta da Câmara de Castelo Branco, ao início da madrugada de dia 1 para dia 2. Na reunião com a população realizada esta segunda-feira, José Luís Pires referiu que o “problema surgiu na mesa 2”, instalada no Retaxo, para depois explicar às dezenas de pessoas presentes que “dois dias após as eleições é feita uma contagem oficial”. Acrescenta que “eu e o Pedro Rodrigues estivemos a assistir a essa contagem oficial, não a nenhuma recontagem” e reforça que “assistimos à contagem oficial. Ninguém nos disse que era uma recontagem, se não reclamávamos”, para acrescentar que “ninguém nos disse que era uma recontagem. Ninguém nos mostrou o documento que era uma recontagem”, concluindo que “não íamos desconfiar de nada, nem tínhamos que desconfiar de nada”. O certo é que o resultado eleitoral foi alterado e as pessoas presentes na reunião mostraram a sua revolta por isso, com José Luís Pires a avançar que temos que “saber e estar e viver em Democracia” e sublinhar que “a vossa revolta é grande, mas a minha também”.
Realça que “estas são as eleições da dúvida”, para defender que “em eleições. Em Democracia, não pode haver dúvida. Ou se ganha ou se perde”.
José Luís Pires explicou ainda aos presentes que “o PS vai tomar posse e a lista de independentes fica em segundo lugar”, deixando bem claro que “não é possível impugnar as eleições”.
De qualquer modo não esconde que “tenho pena de ter ganho nas urnas e ter perdido de outra forma” e afirmar, quanto a todo o processo, que “é estranho como é que cinco pessoas numa mesa e três delegados deixaram passar os votos que mais tarde apareceram”, para mais à frente referir que no dia das eleições “os boletins foram contados, recontados, fez-se a ata e os editais” e “tudo foi devolvido, devidamente lacrado e está lá assinado pelos cinco membros da mesa que estava tudo certo. Por isso está toda a gente a dizer que não houve engano”.
José Luís Pires, sem deixar margens para qualquer dúvidas, sublinha que neste processo eleitoral “o vencedor foi o PS e eleições só daqui a quatro anos, porque o processo foi fechado”, não perdendo no entanto a oportunidade de rematar que “ficamos com muitas dúvidas sobre estas eleições”.

 

08/10/2013
 

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