NA CATEGORIA DO 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Inês Faustino ganha Concurso Nacional de Leitura
Inês Faustino, aluna do 9º ano de escolaridade da Escola Secundária Nuno Álvares, de Castelo Branco, venceu a 8ª edição do Concurso Nacional de Leitura, que junta todos os anos milhares de participantes, de todo o País.
Com apenas 15 anos, a aluna, natural de Castelo Branco, conquistou o primeiro lugar na categoria do 3º Ciclo do Ensino Básico, passando por diversas fases e onde teve de enfrentar inúmeros desafios, desde a leitura expressiva à dramatização, sempre avaliados por um júri.
Na fase interna das escolas, onde se selecionou um representante de cada ano, os alunos tiveram de ler o Meu Pé de Laranja Lima, do autor brasileiro José Mauro de Vasconcelos. Este livro incentivou Inês Faustino a participar, pois afirma que “embora nunca o tivesse lido, já tinha visto o filme e era, portanto, uma boa opção para pelo menos tentar”. Seguiu-se a fase regional, realizada na Biblioteca de Proença-a-Nova, onde enfrentou também algumas provas, e onde foi selecionada como a representante distrital para a última fase, a fase nacional, que teve lugar em Lisboa, na Torre do Tombo, na passada sexta-feira, dia 11 de julho.
Nesta fase, a aluna enfrentou três provas. Uma de leitura expressiva, outra de argumentação e ainda uma de dramatização, considerando que talvez “não estivesse tão bem preparada” em relação aos outros concorrentes. Ainda assim, e embora as provas lhe tenham corrido bem, afirma que “fiquei surpreendida”, porque “não estava à espera de ganhar” e confessa que, “sinceramente, não esperava ficar em 1º lugar, mas talvez chegasse para o 2º ou 3º lugar”.
Adepta da leitura, desde muito jovem e incentivada pelo seu pai, Inês Faustino declara ter como escritores preferidos, António Mota e Sophia de Mello Breyner Andresen, mas também alguns autores estrangeiros como Pearl Buck, escritora norte-americana, que integrou a lista de autores a ler neste concurso, com o livro A Mãe.
Com um balanço bastante positivo, a aluna, que irá agora ingressar no Ensino Secundário, espera voltar a participar e assegura que “este concurso é muito bom para quem gosta de ler, não só por causa dos prémios, mas também como um modo de incentivar as práticas de leitura” desmistificando esta prática, muitas vezes considerada, sobretudo pelos mais jovens, como uma atividade intensa e difícil.