27 agosto 2014

CANDIDATURA DE JOÃO PAULO CATARINO À FEDERAÇÃO DO PS
Defender “proximidade” com as pessoas

Catarino candidatura 01.jpgJoão Paulo Catarino, atual presidente da Câmara de Proença-a-Nova e da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIM BB), formalizou sexta-feira a sua candidatura à Federação Distrital de Castelo Branco do Partido Socialista (PS), para as eleições de dia 6 de setembro.
No mesmo dia também tornou pública a sua moção de orientação política, em relação à qual começou por agradecer “às mais de 300 pessoas que a assinaram”, para adiantar que esta se divide em duas partes, sendo uma delas sobre o Partido em si e outra sobre as bandeiras do Partido para desenvolver o Distrito.
O candidato apontou como metas “a proximidade que pretendemos ter com militantes e simpatizantes” e o aumento  de militantes, de modo a termos “secções e concelhias em todos os concelhos, o que hoje, infelizmente, não acontece”.
Sublinhou que “a força do PS  está nas pessoas e nos seus militantes”, para assegurar que “elevaremos a nossa voz contra mais encerramentos de serviços, que contribuirão decisivamente para liquidar o Interior”.
No que respeita à dinamização do PS no Distrito, sob o lema Dinamizar o PS, fortalecer o Distrito, adiantou que “criaremos uma página web e uma newsletter trimestral da Federação Distrital em que daremos conta da atividade da Federação, das concelhias e das secções, em que os militantes poderão expressar livremente as suas opiniões acerca dos assuntos de interesse para o Partido e para a Região”.
Avançou também que “daremos prioridade à formação política dos nossos militantes”, bem como que “promoveremos, em articulação com a Juventude Socialista (JS), ações de sensibilização e formação dos jovens, que possam constituir um fator de integração da juventude na vida política”. Ao mesmo tempo que “trabalharemos com o Departamento das Mulheres nos assuntos que as envolvem de forma direta”.
Ainda com o objetivo de fortalecer o Distrito, abordou a questão da Barragem do Alvito, para afirmar que este é um investimento que “pelo efeito multiplicador, seria primeiro, na sua construção, um amortecedor do desemprego e, depois, fonte de várias valências de grande valor económico”, pelo que “a antecipação do calendário da obra tem que constar do nosso plano reivindicativo”.
Um plano em que garantiu que “bater-nos-emos pela conclusão da malha rodoviária do Distrito, nomeadamente pela ligação da Covilhã a Coimbra e pela conclusão do IC 31 até à fronteira com Espanha”.
Referindo-se concretamente a Castelo Branco, João Paulo Catarino afirmou que “a paragem da construção do presídio impede a libertação do espaço nobre para outros aproveitamentos”, enquanto em termos mais abrangentes frisa que “o Distrito tem potencialidades e capacidades que urge promover”, uma vez que “tem infraestruturas rodoviárias, fluviais, ferroviárias e equipamentos que têm de ser postos ao serviço de um modelo de desenvolvimento que tire partido da proximidade a Espanha, bem como regadios, escolas superiores, hospitais, potencial energético, a mais-valia do Tejo Internacional e uma capacidade hoteleira que oferece condições para potenciar o turismo”.
Na moção é assegurado que “exigiremos um plano estratégico centrado principalmente na floresta, setor agroalimentar, lanifícios, indústria do frio, turismo, novas tecnologias, energia, áreas em que somos altamente competitivos e capazes de ombrear em qualidade com as melhores regiões da Europa e do Mundo”.
O candidato defende igualmente que “a ferrovia, após a modernização e eletrificação, tem que ter melhor aproveitamento para servir a economia e o País”, ao memo tempo que “prosseguiremos a nossa luta contra o valor absurdo das portagens”.
João Paulo Catarino afirma também que “propomos que sejam aplicadas majorações em função dos valores atuais tanto da natalidade como do índice de envelhecimento, por região”.
Já noutra área sublinha que “independentemente da recente criação das comunidades intermunicipais deve manter-se a identidade geográfica do Distrito, fomentando a unidade e criando sinergias numa perspetiva de desenvolvimento global. O Distrito não deverá ser um conjunto espartilhado de concelhos, cada qual entregue a si próprio”.
Matéria em que mais à frente adiantou que “incorporaremos no nosso programa a discussão do processo de regionalização que suceda às atuas comunidades intermunicipais, que carecem de legitimidade popular na eleição dos seus órgãos”.
Por isso defende que “uma futura comunidade regional, saída de eleições diretas, será uma frente reivindicativa em casos de relevante interesse regional e de parceria sempre que as decisões possam e devam ser partilhadas entre a administração central e regional”, concluindo que “consideramos que a atual dispersão por diferentes comunidades intermunicipais fragiliza o território e defendemos que o fortalecimento da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa passa por uma nova configuração, tanto quanto possível ajustada aos limites geográficos do Distrito”.
Perante a moção, João Paulo Catarino, realçou que “tudo o que está aqui não é crítica nenhuma a Joaquim Morão”, que é o atual presidente da Federação, destacando que “o que está aqui é um fim de ciclo, de rejuvenescimento”.
Pelo meio não perde a oportunidade de comentar “as críticas que me têm sido feitas”, defendendo que “por ser militante há quatro ou cinco anos tenho a mesma legitimidade de me candidatar”.
AT

27/08/2014
 

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