29 de outubro 2014

FIGUEIRA-DA-ÍNDIA
Concelho de Idanha tem 70 hectares plantados

A cultura do figo-da-Índia representa uma oportunidade para Portugal e em particular para o Concelho de Idanha-a-Nova, onde está projetada, na Incubadora de Empresas de Base Rural, uma área plantada de 70 hectares, correspondente a um terço da existente em todo o País.
Os dados foram apresentados pelo presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, no decorrer das Jornadas Ibéricas da Figueira-da-índia, realizadas dias 18 e 19 deste mês, na Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN).
No encontro dedicado a esta cultura com crescente interesse agrícola e económico, o autarca disponibilizou-se para apoiar os produtores de figo-da-Índia do Concelho e outros que manifestem interesse a associarem-se numa organização que permita ganhar escala e concentrar a oferta.
As jornadas juntaram durante os dois dias, em Idanha-a-Nova, mais de 150 investigadores, técnicos, agricultores, em- presários e estudantes. A partilha de conhecimento técnico e científico entre os diferentes atores da fileira da figueira-da-Índia, portugueses e espanhóis, foi o objetivo da organização do certame, composta por Câmara de Idanha-a-Nova, Escola Superior Agrá- ria (ESA) de Castelo Branco, Universidade da Extremadura e Centro de Estudos dos Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade.
Outras entidades que se associaram a estas jornadas foram a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) e a Associação de Profissionais de Figo-da-Índia Portugueses (APROFIP).
A diretora da DRAPC, Adelina Martins, incentivou a investigação, experimentação e organização da produção, enquanto para António Fonseca, vice-presidente da APROFIP, as jornadas “trouxeram informação sobre uma fileira onde existe pouco conhecimento produzido e alguma desinformação”.
As aplicações da figueira-da-Índia na gastronomia, na farmacêutica ou na cosmética são algumas das possibilidades que, segundo o diretor da ESA, Celestino Almeida, podem “ser desenvolvidas através de parcerias entre os meios académico e empresarial”.
O evento foi ainda palco da segunda apresentação mundial de uma nova máquina que permite avaliar o estado de maturação do fruto, ajudando o produtor de figo-da-Índia na decisão do momento mais oportuno para realizar a colheita.
As Jornadas Ibéricas da Figueira-da-Índia contaram com uma exposição de frutos e produtos transformados (compotas, chás, licores, pastel de nata de figo-da-Índia, sabonetes e outros) e a apresentação de empresas e equipamentos relacionados com a fileira.

 

26/10/2014
 

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