5 março 2014

PS diz que o Interior esteve sempre na agenda dos governos socialistas
Castelo Branco em 25º lugar no ranking nacional

Castelo Branco ocupa o 25º lugar do ranking nacional e o sexto lugar do ranking da Região Centro, dos municípios de Portugal 2014, num estudo realizado pela Bloom Consulting City Brand Ranking
O estudo foi apresentado esta segunda-feira, em conferência de Imprensa, pelo secretariado concelhido do PS, e nele são analisados os 308 municípios portugueses, tendo em conta as suas performances em variáveis que vão do investimento, negócios, turismo até ao talento e qualidade de vida.
O coordenador do secretariado, Arnaldo Brás, explicou que dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, “só Castelo Branco aparece entre os 25 melhores a nível nacional, num top liderado por Lisboa e Porto. No ranking regional, Castelo Branco surge em sexto lugar, atrás de concelhos como Coimbra, Aveiro, Leiria e Viseu e à frente das Caldas da Rainha, Figueira da Foz, Tomar, Covilhã ou Guarda”.
Arnaldo Brás diz que estes resultados são a “nossa melhor resposta àqueles que põem em causa a nossa estratégia de desenvolvimento, que voltou a ser sufragada nas últimas eleições Autárquicas”.
O coordenador do secretariado concelhio socialista recorda que com os governos do PS, “o Interior esteve sempre na agenda politica” e dá como exemplos a construção da A23, o Regadio da Cova da Beira, a Faculdade de Medicina da Beira Interior ou a eletrificação da Linha da Beira Baixa.
“Infelizmente não é isso que vem acontecendo com o atual Governo que cancelou vários projetos estruturantes na Região, como a Barragem do Alvito, o novo Estabelecimento Prisional de Castelo Branco ou o IC-31”. Arnaldo Brás sublinhou, no entanto, o facto de “finalmente o PSD local se ter juntado a nós, pelo menos aparentemente, quando vem defender os territórios de baixa densidade e a necessidade de investimento público na Região”.
O coordenador do secretariado concelhio socialista diz mesmo que “é com agrado que registamos esta reconversão”, apesar de a considerar “tardia”.
Arnaldo Brás fez ainda ques- tão de referir que “procuramos fazer sempre política pela positiva” e em prol dos albicastrenses e lamentou que o PSD, “ainda não tenha digerido a pesada derrota eleitoral, pois parece continuar com o discurso de campanha, demagógico, pouco sério sem propostas construtivas e com insinuações que por vezes são quase insultuosas”.
O coordenador do secretariado do PS, voltou ainda a afirmar a determinação do PS em acompanhar nos próximos anos, as políticas autárquicas que têm vindo desde há 18 anos a ser sufragadas por um eleitorado que “há muito percebeu quem efetivamente tem condições para lhes resolver os problemas diários e ao mesmo tempo construir uma cidade e um concelho onde cada vez dá mais vontade de viver”.
Arnaldo Brás disse ainda que espera que a recente posição tomada pelo PSD em relação aos territórios de baixa densidade, “seja mesmo uma atitude séria e determinada”. Isto porque, refere, ao longo de todos estes anos, o PSD nunca acompanhou o discurso do PS quando este defendia os projetos para o Interior.
“Nunca os ouvimos defender o IC-31, a Barragem do Alvito ou a necessidade de um novo estabelecimento prisional”, sublinha.
Por outro lado, diz que em relação às portagens na A23, “o discurso do PSD ainda hoje não é muito percetível. Não sabemos se quer isentar as portagens ou apenas reduzir o seu custo”.
Arnaldo Brás recorda que a A23 foi considerada um fator positivo e determinante no desenvolvimento económico, “mas hoje é um fator penalizante, devido ao preço das portagens que são as mais caras da Europa”.

PSD deve mostrar
a sua influência
Por seu turno, João Nuno Carvalhinho, disse que neste momento há um governo liderado pelo PSD e num momento que se discute aquilo que será o formato do quadro de financiamento comunitário para 2014-2020, “estamos na altura do PSD local mostrar a influência, a capacidade e empenho em lutar pelo Interior”, que tem que ser validada nesse quadro de financiamento comunitário.
“Temos absoluta consciência que é o único instrumento de relevo que existirá nos próximos anos de apoio ao investimento público”, refere.
“O PSD tem agora condições de influenciar o Governo e de mostrar o que vale no sentido de serem tomadas políticas de defesa e promoção do Interior”, conclui. Contudo, João Nuno Carvalhinho diz que “só não estamos mais entusiasmados com esta adesão do PSD, porque há um conjunto de circunstâncias que contrariam a intenção manifestada pelos social democratas”. O membro do secretariado concelhio do PS refere que aquilo é conhecido sobre o relatório que o Governo mandou fazer sobre as infraestruturas de elevado valor acrescentado, “não augura nada de bom, porque de facto investimentos estruturantes para o Interior do País não constam” no documento.
“Portanto, saudamos a entrada do PSD neste campo e esperamos que seja a tempo de inverter aquilo que o Governo tem previsto, a bem do Interior”, concluiu.

05/03/2014
 

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