MAIA DISCORDA DO CONGELAMENTO POR ATENTAR CONTRA A AUTONOMIA DAS INSTITUIÇÕES
Politécnico não aumenta valor das propinas
O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) vai manter o valor das propinas no ano de 2016/2017, mas o seu presidente, Carlos Maia, discorda das propostas de congelamento das propinas, porque considera que atentam contra a autonomia das instituições de Ensino Superior.
“O preço das propinas no IPCB é de 840 euros e não há intenção de o vir a alterar este ano. Mas, isso não impede que discorde totalmente da proposta de congelamento das propinas, porque tem a ver com a autonomia das instituições”, disse Carlos Maia.
Este responsável explicou que a posição assumida pelo Politécnico “é uma questão de princípio” que diz respeito, exclusivamente, “à autonomia das instituições de Ensino Superior”.
“Essa questão nem sequer se aplica ao IPCB, porque não vai alterar a sua propina. Não pode ser uma proposta que vá alterar essa autonomia. É por isso que o IPCB está contra a medida”, adiantou.
Carlos Maia entende que deve ser cada instituição de Ensino Superior a fazer a sua avaliação e a decidir “se é, ou não, conveniente alterar o valor da propina”.
Carlos Castela