18 de maio de 2016

PRIMEIRAS JORNADAS DO INTERIOR CONFIRMAM
“Modelo de organização falhou”

A coordenadora para a Unidade de Missão para a Valorização do Interior (UMVI), Helena Freitas, disse no Fundão, que o País está numa rota insustentável e adiantou que o modelo de organização político e administrativo falhou.
“O Interior é hoje um obje-tivo de todos, porque o País não pode continuar esta trajetória. O modelo de organização político e administrativo falhou. Errámos. Temos de construir um modelo alternativo”, disse Helena Freitas.
A coordenadora da UMVI, que falava sexta-feira, na sessão de abertura das primeiras Jornadas do Interior, organizadas pelo Jornal do Fundão e pela Comunidade Intermunicipal Beiras e Serra da Estrela, no Fundão, defendeu que a geografia não pode continuar a condicionar o presente e o futuro dos portugueses.
“Os saltos culturais são extremamente importantes para as escolhas que fazemos. É um aspeto que sei que não basta, mas é importante incorporá-lo”, referiu.
Esta responsável sublinhou, também, que não se pode deixar de ter em atenção os serviços públicos e adiantou que se o Estado não garantir um conjunto mínimo destes serviços nos territórios, não há soluções que tenham viabilidade.
“Isso é a exigência mínima que se pode fazer ao Estado. O cidadão, esteja onde estiver no território nacional, tem de ter acesso à saúde, educação, justiça, cultura entre outros”, defendeu.
Já em relação às infraes-truturas existentes no território nacional, a coordenadora da UMVI disse que não subscreve a avaliação que é feita.
“Não subscrevo essa avaliação. É evidente que em alguns casos temos infraestruturas em excesso, mas também é verdade que em muitos casos faltam infraestruturas rodoviárias e ferroviárias para promover o encontro de oportunidades que desejamos”, sustentou.
Nesta perspetiva, defendeu que se deve olhar para a forma como o País tem organizado os investimentos.
“Não temos tido grande sucesso a esse nível. Há realmente um desequilíbrio que continua a acontecer e temos de perceber de que forma o podemos contrariar”, concluiu.

18/05/2016
 

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