2 de novembro de 2016

AUTARCA DE CASTELO BRANCO REAGE A CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DOS SOCIAL DEMOCRATAS
Luís Correia acusa PSD de denegrir Centro de Empresas Inovadoras

O presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, acusou a Concelhia do PSD de denegrir o Centro de Empresas Inovadoras (CEI) e de por em causa a imagem das startup ali instaladas.
“Lamentamos que tudo o que aqui foi dito e explicado (ao PSD) apenas tenha servido para nada, a não ser denegrir o CEI. Isso para nós é fazer política da forma como não a queremos fazer”, afirmou em conferência de Imprensa, realizada sexta-feira, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia.
O autarca reagiu às recentes declarações do presidente da Concelhia do PSD de Castelo Branco, Carlos Almeida, que criticou a falta de uma estratégia para o CEI e defendeu a criação de um fundo de capital de risco para empreendedores.
“Há uma falta de estratégia, do nosso ponto de vista, desde logo, na definição de um público-alvo que deve ser trabalhado, sem excluir ninguém”, afirmou na altura o social-democrata.
Luís Correia disse ser a “primeira e a última vez” que responde a acusações deste género e explicou que o faz porque a conferência de Imprensa do PSD, não só pôs em causa o trabalho desenvolvido no CEI, como a imagem das startup que ali estão instaladas.
“Digo que é a primeira e última vez, porque fazemos um esforço para não entrar neste tipo de politica. Para nós, a política é fazer, construir e olhar pela causa pública e não entrar nestes jogos de demagogia e de retórica”, sustentou.
O presidente do município de Castelo Branco foi taxativo: “Com estratégia ou sem estratégia, embora espero que tenham visto que as coisas aqui se fazem com estratégia, o que é verdade é que temos a incubadora com maior sucesso em todo o Interior de Portugal”.
Realçou também as competências do diretor executivo do CEI, João Borga, que atualmente dirige a rede nacional de incubadoras e reafirmou o “orgulho” no trabalho que está a ser desen- volvido nesta instituição.
Já o diretor executivo do CEI, João Borga, esclareceu que este tipo de críticas o preocupam: “ao fazerem criticas deste género, mais do que afetar o CEI, estão a afetar as hipóteses que algumas destas empresas têm de sucesso, nomeadamente de ganharem concursos, quando tentam aceder a financiamento”.
O CEI, uma iniciativa da Câmara de Castelo Branco e do Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar (CA TAA), apresenta uma taxa de sobrevivência de projetos de 72 por cento, sendo que atualmente tem 21 startup alojadas.
Disponibiliza um conjunto de serviços de apoio à aceleração de ideias, como consultoria, alojamento, inovação e prototipagem, ferramentas de apoio e ações de promoção.
Tem ainda um dos 15 FabLab existentes no País, reconhecido pelo Massachusetts Institute of Tecnology (MIT) e disponibiliza uma biblioteca direcionada à inovação e tecnologia com 230 obras.
Carlos Castela

02/11/2016
 

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