ARMINDO JACINTO FAZ O BALANÇO DO PRIMEIRO ANO DO PROGRAMA
Projeto Recomeçar atrai 292 candidatos
O programa Recomeçar, lançado em março de 2015, tem 292 indivíduos em vias de mudar a sua residência para o Concelho. Para o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, o balanço do primeiro ano é extremamente positivo.
“Há um ano a esta parte já fizemos 233 ações de acolhimento que correspondem a 543 indivíduos envolvidos e, deste total, 292 estão com perspetivas muito avançadas de residir no Concelho e alguns já o concretizaram”, afirmou Armindo Jacinto.
O programa Recomeçar foi lançado em março de 2015, por este município do Distrito de Castelo Branco, com o objetivo de posicionar Idanha-a-Nova como uma região onde é possível conciliar o bem-estar e a proximidade da natureza com o empreendedorismo, a inovação e o profissionalismo.
O projeto assenta em quatro pilares: Idanha Green Valley, ligado ao conhecimento e inovação na ruralidade e ao posicionamento mundial do território nesta área; Idanha Experimenta, que dá aos interessados a oportunidade de experimentar a vida rural; Idanha Vive, com a criação de condições especiais para quem vive ou pretende viver no Concelho; e o Idanha Made In, que apoia tudo o que é produzido localmente.
Um ano depois, o autarca de Idanha-a-Nova faz um balanço “extremamente positivo”, não só pelos contactos obtidos, como também pela projeção que o Concelho teve a nível nacional e internacional.
“Neste período, já tivemos 401 contactos, dos quais cerca de 20 por cento correspondem a idanhenses e cerca de 80 por cento, a pessoas que não têm ligação a Idanha-a-Nova. Fizemos ainda 233 ações de acolhimento que envolveram um total de 543 pessoas (338 estrangeiros e do resto do País)”, adiantou.
Armindo Jacinto explicou que de entre os vários projetos recebidos no âmbito do Recomeçar, estes distribuem-se por áreas de negócio como os serviços, produção agrícola e animal, comércio, agroalimentar, educação e cultura, investigação e saúde e bem-estar.
“Destas áreas de negócio, os serviços, produção agrícola e comércio representam cada um 20 por cento, o turismo rural surge com 12 por cento e a educação e cultura, com 11 por cento”, disse.
O autarca realça ainda que o Recomeçar lançou o nome de Idanha-a-Nova e a sua estratégia, a nível nacional e internacional.
“Nesse aspeto, hoje, é bem visível a notoriedade que Idanha ganhou. Estamos no top 15 das autarquias, a nível nacional, em termos de atratividade nas redes sociais e também nos permitiu o objetivo de chegar aos públicos alvo”, concluiu.