Joaquim Martins
TCHAU RIO! OLÁ TÓQUIO!
TCHAU RIO! OLÁ TÓQUIO! – Encerraram as primeiras olimpíadas da América do Sul. Foi festa, cheia de Artes, Música e samba. A magia da cor e das coreografias deslumbrantes voltaram a encantar. A “cidade maravilhosa” ofereceu mais um carnaval inesquecível e teve a surpresa da chuva a apagar a chama olímpica. Foi um fechar de um ciclo, com chave de ouro, como reconhecem, mesmo os mais críticos.
A passagem do testemunho foi feita pelo Presidente do Comité Olímpico Internacional, que, depois de reconhecer que os “jogos foram uma celebração da diversidade “e agradecer ao Brasil o acolhimento proclamou: “De acordo com a tradição eu chamo a juventude do mundo inteiro, para se reunir daqui a quatro anos, no Japão, para celebrar a 32ª edição dos jogos”.
Nestes dias faz-se o balanço. A representação portuguesa reconhece que ficou aquém do pretendido, mas destacou os progressos e os diplomas. A medalha da Telma saberá a pouco mas ficará gravada a ouro na nossa memória.
Urge a humildade de reconhecer a generosidade dos atletas e as limitações dos nossos meios. E relativizar a conquista de medalhas.
Hoje, os jogos Olímpicos são sobretudo importantes pela singularidade que criam: Uma aldeia global com representantes de quase todos os Países do Mundo, onde é possível conviver, aprender, competir e “VER” como é efémera a glória e pequena a distância entre o triunfo e o fracasso. E entender mesmo, que o importante é o caminho. O esforço na prova. O competir consigo próprio, até ao limite das forças.
Os jogos são ainda, uma fantástica “fábrica” de sonhos!...
Retenha-se a mensagem de Telma: “A medalha não é minha, é nossa, é de Portugal…é para todas as crianças: VALE A PENA LUTARMOS PELOS NOSSOS SONHOS!”