26 de outubro de 2016

João Belém
O pessoal de apoio nas escolas

A escola, como qualquer instituição, funciona como um organismo: para que tudo funcione perfeitamente e os objetivos a que nos propomos sejam atingidos, cada parte precisa executar bem as respetivas funções. Os professores são os responsáveis pelo ensino dos conteúdos curriculares e não só, mas os demais funcionários de apoio (assistentes administrativos e operacionais) também participam do processo educacional, dando o suporte necessário para que a aprendizagem aconteça da melhor maneira.
O processo de ensino-aprendizagem só se concretiza com a colaboração de todos os componentes da escola, sejam eles explícitos ou implícitos, e neste sentido convido-os a refletir na importância do Pessoal de Apoio das escolas como alicerce que sustenta todo o processo de ensino com ações primordiais de suporte e preparação de todo o ambiente escolar - não só na limpeza e organização do espaço escolar, mas também na preservação do património e na promoção da segurança e bem-estar do mesmo.
Todos somos importantes e necessários à educação, juntos contribuímos para a sua formação, organização e ativação. Ninguém é mais ou menos importante no cenário educacional, todos desempenham papéis fundamentais na sua promoção. Sem essa união, reconhecimento e valorização dos profissionais implícitos da educação, (assistentes administrativos e operacionais) seremos levados inevitavelmente, ao fracasso, pois não devemos esquecer que embora não recebam, na maior parte das vezes, nenhum mérito pelas vitórias da educação, são de grande importância para que a magia do ensinar e do aprender aconteça.
“O pessoal de apoio das escolas, apesar de ser em número insuficiente, é membro integrante e ativo da comunidade escolar que no desempenho das suas funções interage, tanto com professores como com alunos, devendo faze-lo na sua qualidade de adultos com responsabilidades educativas e como técnicos de apoio logístico às atividades de ensino” (João Barroso, 1995)
Nestes diversos momentos, podem surgir problemas de comportamento e conflitos que dificultam a gestão das atividades e prejudicam a relação adultos-crianças e crianças-crianças.
Têm também oportunidades únicas de facilitar a integração e interação das crianças e jovens com os colegas em situações em que existem maiores dificuldades de autocontrolo das emoções, que se refletem na sua socialização.
 Nunca será demais salientar que o aperfeiçoamento profissional e a formação do pessoal de apoio das escolas na sua especificidade – como educador – possibilita superar o preconceito conservador que os coloca como meros executores de tarefas, tornando-os conscientes de seu papel de agentes ativos na realização da função social da educação escolar.

26/10/2016
 

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