ENSINO SUPERIOR
Manuel Heitor visita Politécnico para preparar Contrato de Confiança
O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) recebeu na passada quarta-feira, dia 20, a visita do ministro e da secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES/SECTES), Manuel Heitor e Fernanda Rollo, respetivamente.
A visita realizou-se no âmbito do programa de visitas dos dois governantes a todos os institutos politécnicos e universidades públicas, que tem como objetivo reforçar uma relação de proximidade com todas as instituições, identificando desafios e oportunidades específicas de cada instituição e garantindo a preparação de um Contrato de Confiança a estabelecer com as instituições e o sistema de Ensino Superior para o prazo da legislatura.
Recebido no edifício sede do Politécnico, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior afirmou que se está “a trabalhar com todas as instituições”, de modo a “lançar novas oportunidades, com mais proximidade”, realçando que o desenvolvimento do Ensino Superior é importante no desenvolvimento das regiões, neste caso através do polité-cnico Albicastrense.
Manuel Heitor afirmou que estas visitas e reuniões têm como finalidade, por exemplo, “ajudar o desenvolvimento do ensino politécnico”.
Confrontado com algumas posições que defendem que há instituições a mais, o membro do Governo garantiu que “não temos instituições a mais. Temos estudantes a menos” e realçou que “temos uma rede de politécnicos muito boa, dispersa no território, que importa valorizar”,
Outro aspeto focado por Manuel Heitor é que se deve proceder “à diversificação da oferta de ensino, com uma adaptação ao tecido empregador e à realidade local”, acrescentando que nessa matéria o objetivo é ajudar.
O ministro salientou também que “não há valorização do território sem mais conhecimento”, para defender que é importante ter “politécnicos mais fortes, mais resilientes, de modo a intensificar as oportunidades”.
No que se refere ao financiamento, nomeadamente do IPCB, em relação ao qual tem sido apontado um orçamento deficitário, Manuel Heitor avançou que “sabemos das restrições orçamentais”, pelo que defendeu uma “maior ligação ao território, para se conseguir mais receitas” e concluiu que “há que trabalhar em conjunto, par identificar mais oportunidades”.
Recorde-se, ainda, que estas visitas estão a ser planeadas na sequência do programa de ações analisado com o coletivo do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP).
Nesse contexto foi constituído um grupo de trabalho em estreita colaboração com o CRUP e o CCISP para a monitorização e controlo da execução financeira das instituições de Ensino Superior, além de também ter sido constituído o grupo de trabalho para a modernização e valorização do Ensino Politécnico, que acompanha as visitas aos institutos superiores politécnicos.
António Tavares