JOAQUIM MARTINS
Feiras e Festivais!
Feiras e Festivais! – A nível nacional continuam os festivais de verão. De música. De grupos e bandas. Movimentam muitos milhares: de euros, de jovens, de turistas; Algumas tribos musicais; Adolescentes à procura de príncipes e princesas. Têm ídolos de nomes estranhos com máscaras e tatuagens bizarras. Praticam rituais e liturgias estranhas, mas com celebrantes entusiastas. As tecnologias de luz, som, e efeitos especiais são de morrer!...
A nível local temos as feiras temáticas e os festivais gastronómicos. São eles que marcaram os ritmos dos fins de semana. Nesta, o destaque vai para o Festival do Maranho, na Sertã, o da Melancia, no Ladoeiro, e a Feira Medieval, na Póvoa de Rio de Moinhos. Também não faltarão nestas feiras e festivais a animação musical de cariz mais popular e a presença dos ranchos folclóricos que, teimosamente, tentam preservar imagens e sons de cariz etnográfico.
O Festival do Maranho teima em chamar a atenção para um produto genuíno, da Beira Interior Sul que corre sérios riscos de desaparecimento. Já quase não há rebanhos. Por falta de pastores e de planeamento. Por falta de floresta. Por falta de braços.
O Festival da Melancia, mais recente, surgiu para estimular a aumento da produção e o consumo de um produto sazonal de grande valor nutritivo e que tem na zona condições privilegiadas de expansão. E que tem um sabor muito especial. E uma doçura incomparável! Que importa conhecer. Saborear. De preferência no Festival. Garantida a qualidade, ao aumento significativo da produção, tem faltado apenas a capacidade de organizar uma distribuição eficaz…
A recriação de uma feira medieval na Póvoa de Rio de Moinhos poderá ter a curiosidade de evocar uma das feiras que o Concelho da Póvoa fez até ao Século XIX. É uma oportunidade de todos os agricultores da Região escoarem os seus produtos… É um bom pretexto para ir descobrir uma aldeia, com uma dinâmica muito própria e que já tem uma boa oferta turística, quer a nível de alojamento, quer a nível gastronómico.
A Casa dos Trabalhadores! – A União de Sindicatos inaugurou a sua nova sede. Sendo um momento marcante da vida sindical, pôde contar com a presença do secretário-geral da CGTP e do presidente da Autarquia, que tornou possível que o “ sonho se tornasse realidade”.
Pena que a linguagem sindical mantenha os tiques segregadores que o PCP impôs: um partido dos trabalhadores, um sindicalismo dos trabalhadores, a casa dos trabalhadores. É, afinal, a casa dos dez sindicatos filiados na CGTP. E do polo da INOVINTER – O Centro de Formação e Inovação Tecnológica da CGTP, como destacou Arménio Carlos.