O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, presidiu no passado sábado, 7 de abril, à cerimónia de entrega do Estandarte Nacional aos militares que em maio partem para o Afeganistão.
O governante considerou que “é quase um dever de cidadania ter orgulho” nestes militares que vão integrar uma missão da NATO, com a função de garantir a proteção do aeroporto internacional de Cabul.
“É uma missão difícil pela própria circunstância do espaço geopolítico e do país de que estamos a falar que é o Afeganistão, mas também se procurou que, na medida do possível, a natureza da força fosse adaptada ao risco que nós considerávamos aceitável”, disse Azevedo Lopes.
Durante a cerimónia, o ministro afirmou não ter imaginação bastante para compreender profundamente o significado que deve ter para um militar o Estandarte Nacional.
“Não tenho também eloquência que me torne capaz de dizer da importância que tem e a honra que é para mim, presidir à cerimónia da sua entrega. E deste estandarte a estes militares, muito em particular”, frisou.
O general Rovisco Duarte, chefe do Estado Maior do Exército (CEME) realçou que o ramo deve ter qualidade e estar ao serviço de Portugal e dos Portugueses.
“Hoje é irrefutável que a segurança dos povos, não se confina, apenas, às suas fronteiras tradicionais, mas sim a fronteiras alargadas, em quadros cooperativos e de solidariedade internacional”, afirmou.
Recordando que passados alguns anos, os militares Portugueses voltam ao teatro de operações do Afeganistão, “onde o Exército, no período de 2002 a 2014, deu um contributo significativo para a segurança do povo afegão, um esforço onde estiveram envolvidos cerca de dois mil militares”.
A Força Nacional Destacada é constituída por 146 militares do Exército e parte no dia 7 de maio para o Afeganistão.
A entrega do Estandarte Nacional, foi o culminar de um exercício que estes militares realizaram durante três dias no Aeródromo de Castelo Branco.
DDCB

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