21 de junho de 2017

Sabores de Perdição
Azeitona Galega candidata a produto de Identificação Geográfica Protegida

Feira Sabores Inaug 04A edição da Sabores de Perdição 2017 fica marcada pela entrega oficial do dossiê de candidatura para a atribuição da Identificação Geográfica Protegida (IGP) à Azeitona Galega de Conserva da Beira Baixa IGP, trabalho que tem vindo a ser promovido pela Associação dos Produtores de Azeite da Beira Interior (APABI).
O agroalimentar é um dos setores em que a autarquia Albicastrense tem feito uma forte aposta. Na inauguração, do certame, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, lembrou o apoio que nos últimos quatro anos a autarquia tem dado aos produtores, seja na concretização de certames, como a Bienal do Azeite e os Sabores de Perdição ou as feiras realizadas em todas as freguesias, seja na criação de infraestruturas de apoio.
“Definimos o agroalimentar como um setor de aposta”, afirmou o autarca, lembrando que é preciso dar passos seguros, para conquistar os mercados.
“Este certame faz parte da aposta continuada da autarquia, representa aquilo que temos feito neste setor”, afirmou Luís Correia, que lembrou as infraestruturas criadas ao longo de quatro anos, que servem de apoio aos produtores, como a Melaria, Centro de Leilão de Gado e o Centro de Tratamento do Figo da Índia.
A juntar a estas infraestruturas o trabalho que tem sido realizado no CAATA e INOVCLUSTER.
“Queremos apoiar os produtores, para que possam comercializar e promover os nossos produtos de excelência”, destacou o autarca.
A candidatura para a certificação da azeitona galega da Beira Baixa é mais um passo na valorização dos produtos da Região. João Pereira, Presidente da APABI, explicou que a candidatura é um mecanismo de reconhecimento de produtos de qualidade e a identificação de uma região de produção, Identificação Geográfica Protegida. “O que pretendemos é ter com a azeitona galega o que temos com o azeite da Beira Baixa. Valorizar o produto e evitar que toda a azeitona galega vá para azeite e parte da produção vá para conserva. Quisemos também com esta candidatura proteger este produto e garantir ao consumidor final que quando o produto lhe chega à mesa, é um produto de qualidade”, afirmou João Pereira.
A certificação implica alguns cuidados no campo, explica João Pereira, “temos que fazer mais tratamentos, mais cuidados na apanha, mas são cuidados que compensam”, afirma o responsável.
João Pereira explicou que o processo pode demorar cerca de ano e meio, uma vez que exige a aval do Ministério da Agricultura e depois das instâncias comunitárias. Tal como o azeite a zona geográfica que se pretende certificar no processo é todo o Distrito de Castelo Branco e o Concelho de Mação.



21/06/2017
 

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