6 de junho de 2018

Joaquim Martins
Apontamentos da Semana...

Tempo de voltar a ALVITO – Escrevo no Dia Mundial do Meio Ambiente. Dia em que, no já longínquo ano de 1972, do século passado, teve início a Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente que, na sessão de 15 de dezembro, viria a instituir este Dia Mundial. Desde então, a celebração do dia é, deve ser, além do pretexto para pensar na saúde do Planeta, um bom momento para retomar velhas questões ambientais e não só. Este ano, com o tema Acabe com a poluição plástica pretende-se chamar a atenção dos governos, das comunidades e das atividades económicas, para o problema do uso do plástico e da dramática poluição dos mares onde, em cada ano vão parar, calcula-se, oito milhões de toneladas!!!
É um tema que merece atenção e exige uma tomada de consciência de todos, mas não é sobre isso que hoje pretendo falar. Hoje quero aproveitar o pretexto do DIA para fala da ÁGUA e da SECA. O ano passado, na nossa região e em todo o INTERIOR falou-se da SECA e da pouca capacidade de armazenamento existente (lembre-se o que aconteceu em Viseu e na Barragem de Fagilde), mas pouco se falou da Barragem do ALVITO. E é tempo de voltar a por o tema na ordem do dia. E a pedir explicações. Que até ao momento ninguém deu. Nem o anterior Governo que suspendeu o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroelétrico (incluindo a do Alvito já adjudicada à EDP), nem o atual, que o alterou em 2016, Revisão do Programa Nacional de Barragens,e deixou, entre outras alterações, cair Alvito acedendo à manifestação de falta e interesse da concessionária.
Ora se é verdade que ALVITO tinha pouco interesse como produtora hidroelétrica, também é verdade que não perdeu a valia que um estudo conhecido revelava “uma albufeira de muito grande capacidade de armazenamento… a ser utilizada para fins múltiplos … e essencialmente para irrigação”.
Considerando o valor que o Banco Mundial atribui à água, que considera o bem tangível mais valioso do futuro - mais que o petróleo, os metais raros e o ouro - importa voltar a avaliar as potencialidades da Barragem do ALVITO como ativo estratégico de desenvolvimento económico da Região. Que pode significar mais de 500 milhões de metros cúbicos de água. Um tesouro único. Que é crime, desperdiçar. Voltaremos ao tema.

06/06/2018
 

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