3 de outubro de 2018

LUÍS CORREIA DEFENDE
“Abolição das portagens seria uma verdadeira medida de discriminação”

O presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, defendeu que as portagens na Autoestrada da Beira Interior (A23) devem ser abolidas, considerando que essa abolição seria uma verdadeira medida de discriminação positiva.
“Comungamos desta ideia de que as portagens devem ser abolidas. Esta defesa acontece porque essa abolição é uma medida de discriminação positiva e uma alavanca para o desenvolvimento de uma região como a nossa”, afirmou Luís Correia, reconhecendo que “nem todos comungam dessa ideia”.
O autarca falava durante o debate nacional sobre as Portagens e PPP Rodoviárias no Contexto do Desenvolvimento Regional, promovido pela Plataforma pela Reposição das SCUT na A23 e A25.
Luís Correia defendeu que, mais importante do que apontar culpas, é procurar um entendimento de que a defesa de medidas de discriminação positiva é importante para as regiões do Interior. “A abolição pode ajudar à criação de postos de trabalho na nossa região e à criação de empresas em toda a região do Interior”, afirmou na sua intervenção.
O presidente da Câmara adiantou que quando se fala em verdadeiras medidas de discriminação positiva para o Interior há sempre resistências, “o pensamento de quem nos governa é dizer que esse é um investimento que não tem rentabilidade. Não podemos aceitar esse argumento”, concluiu.
Durante o debate a Plataforma deixou um desafio ao governo, PS, PSD e CDS a darem um passo em frente e em sede de Orçamento do Estado, defenderem a suspensão das portagens.
O desafio foi lançado pelo sindicalista Luís Garra, que explicou que a constituição da Plataforma teve como objetivo a abolição das portagens nas SCUT, mas admitiu que esta seja feita de forma gradual e com reduções para todos e não apenas para os veículos de transporte de mercadorias, como foi anunciado pelo Governo.
A Plataforma de Entendimento para a Reposição das SCUT na A23 e A25 integra sete entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, que são a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.

03/10/2018
 

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