SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CASTELO BRANCO
Unidade de Demências continua a ser prioridade
A concretização da Unidade de Demências continua a ser uma prioridade para a Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco. Isso mesmo foi garantido, pelo provedor, José Augusto Alves, na cerimónia de tomada de posse dos corpos sociais para o quadriénio 2019-2022, realizada dia 3 de janeiro.
José Augusto Alves começou por destacar que “a renovação e requalificação de algumas das nossas infraestruturas, é uma dessas ambições, para isso aguardamos serenamente, mas com alguma ansiedade o resultado das 11 candidaturas submetidas ao Portugal 2020”.
Isto, para logo de seguida avançar que “a demência é um flagelo que está a aumentar na nossa sociedade e um drama para os seus familiares, que ou não têm condições ou não sabem lidar com esta nova realidade”, de onde defende que “a promoção da qualidade de vida das pessoas com demência, significaria dar uma almofada de conforto e de segurança aos familiares cuidadores da nossa região, carenciada nesta valência. Nesse sentido, uma das nossas ambições que já vem do mandato anterior é a concretização da construção de uma Unidade de Demências. O projeto de arquitetura está aprovado e encontram-se em elaboração os projetos de especialidade, que devem estar concluídos até final de abril deste ano”.
O provedor realça, no entanto, que “como todos compreenderão será uma obra com um custo bastante elevado, a Santa Casa apesar de ter um orçamento bem gerido, por si só não conseguirá fazer face aos custos que uma obra desta dimensão envolve, pelo que sem os apoios financeiros estatais e autárquicos, não poderemos avançar, mas estou certo que os nossos dirigentes não nos vão defraudar nesta nossa ambição e nos ajudarão a levar por diante a obra que ninguém questionará a sua premência e urgência e que gostaríamos que fosse uma realidade no atual mandato”.
José Augusto Alves aproveitou ainda para sublinhar que “hoje a nossa Misericórdia é uma instituição de referência, na nossa cidade, na nossa região, pois é a maior instituição do Distrito de Castelo Branco e uma das maiores a nível nacional, contribuindo assim para dinamizar a economia social da nossa região”.
No início da intervenção, José Augusto Alves, afirmou que “para todos nós a palavra servir, representa, uma responsabilidade e uma ajuda permanente, que deverá ser uma prática diária e constante” e recordou que “as Misericórdias assentam a sua prática nas 14 obras de misericórdia ou atos de misericórdia. Estas obras são tradicionalmente divididas em duas categorias, com sete elementos cada: umas dizem respeito às necessidades corporais e as outras dizem respeito às necessidades espirituais. Serão estas 14 obras de misericórdia que nos servirão de guia ao longo do nosso mandato”.
Com base nisto avançou que , “a humanização permanente tem sido a matriz de Solidariedade Social da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, e os veículos transmissores têm sido, os colaboradores e os voluntários, e nesses destaco todos os elementos dos órgãos sociais que em partilha mútua se entregam abnegadamente ao desempenho das suas missões”.
Por outro lado, referiu que “é de salientar a elevada participação e empenho dos colaboradores, na formação que tem vindo a ser proporcionada pela Santa Casa e que continuará a ser um investimento devido ao valor acrescentado na valorização profissional e na certificação de competências reconhecidas. O compromisso que hoje assumimos terá como preocupação primária, a vigilância quotidiana das carências sociais. Daí, procurarmos assegurar aos cidadãos desfavorecidos a proteção na doença, na invalidez, na velhice e na infância”.