COM CERCA DE 200 PARTICIPANTES
Cidade recebe Encontro Nacional dos Cursilhos de Cristandade
A Diocese de Portalegre e Castelo Branco recebeu, dia 26 de janeiro, o Encontro Nacional de Escolas do Movimento dos Cursilhos de Cristandade, que contou com a participação de cerca de 200 cursilhistas, sendo de destacar que esta foi a primeira vez que o Encontro se realizou fora de Fátima.
A atividade teve início na Igreja de Santiago, em Castelo Branco, com a celebração de uma Eucaristia presidida pelo bispo da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, D. Antonino Dias.
O programa continuou na Herdade do Regato, em Póvoa de Rio de Moinhos, com o presidente Nacional do Movimento, Joaquim Mota, a dar início aos trabalhos salientando que “a Escola é o pilar de todo o movimento, pois é aí que se dá continuidade ao mesmo, promovendo o estudo, a ação e a piedade, o tripé do ser cursilhista”, sendo que também é na Escola que se promovem as reuniões de grupo e as ultreias.
O primeiro tema, A Escola, foi apresentado por Vítor Leal, de Reguengos de Monsaraz, representando o Núcleo Sul, sublinhando que “a Escola fomenta a comunhão dos cursilhistas e, especialmente, a comunhão com Cristo, dando força para que cada um seja evangelizador dos seus ambientes. É a Escola que faz viver os cursilhos, em todas as suas vertentes”.
Patrícia Delindro, de Gondomar, representando o Núcleo Norte, abordou de seguida o tema O grupo e a reunião de grupo, realçando a ideia que “sem o grupo dificilmente um cursilhista consegue crescer na fé e superar os seus fracassos”.
Os trabalhos continuaram depois do almoço, como tema O pós-cursilho nos ambientes, desenvolvido por David Esteves, da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, representando o Núcleo Centro. Começou por destacar “o desafio de ser cristão nos dias de hoje, numa sociedade fóbica em relação à religião, onde a coragem é fundamental para ser um cristão ativo nos ambientes que frequenta, tendo partilhado experiências concretas do ser cristão no seu dia a dia”.
O quarto e último, Diretor espiritual no pós-cursilho, foi apresentado pelo padre João Fernando Dias, que é o diretor espiritual nacional. A sua intervenção baseou-se em textos de Eduardo Bonnin, fundador do Movimento, e na exortação Evangelii Gaudium. Salientou a importância do acompanhamento espiritual, sendo o diretor espiritual aquele que acompanha, que ajuda e que apoia cada cursilhista a fim de que não haja ruturas entre fé e vida e extremismo, isto é, apoiando o cursilhista a fim de que não entre em misticismos ou ativismos. Enunciou as atitudes que um diretor espiritual deve possuir, nomeadamente, gratuitidade, interesse pela pessoa em si, compreensão, respeito pela liberdade pessoal do outro, humildade e paciência.
Após o desenvolvimento de cada tema foram vários os cursistas que partilharam as suas vivências, sugeriram estratégias para melhorar a dinâmica das Escolas, das Ultreias e das Reuniões de Grupo.
O encerramento do encontro foi feito pelo presidente nacional, Joaquim Mota, que destacou algumas ideias, como que “a Escola é o cérebro do movimento, tendo como missão apoiar espiritualmente os cursistas a fim de que sejam ativos evangelizadores nos seus ambientes, fomentando Grupos coesos e cooperantes, a fim de que as Reuniões de Grupo e Ultreias sejam profícuas, por forma a manter bem viva a chama do movimento”.