A Transdev suspendeu as linhas interurbanas que opera nos concelhos de Almeida, Fundão, Sabugal, Guarda, Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Ferreira do Zêzere, Sertã, Tomar e Vila de Rei, foram suspensas.
Informa, no entanto, que se mantém o funcionamento regular, sem alterações de horários, as carreiras municipais de Castelo Branco, Almeida e Sabugal, bem como os Transportes Urbanos de Castelo Branco (TUCAB).
Perante esta medida o Sindicato dos Trabalhadores do Setor Têxtil da Beira Baixa, tomou uma posição, começando por afirmar que “recebemos a informação da suspensão de vários serviços da Transdev, nomeadamente das linhas interurbanas, que desloca diariamente vários trabalhadores entre concelhos e localidades para o seu local de trabalho”.
Isto para realçar que “as empresas estão a trabalhar e os trabalhadores, sem que seja da sua responsabilidade, veem-se impedidos de se deslocar para o local de trabalho. Mais, estes trabalhadores adquiriram o passe para o mês completo e agora estão confrontados com a suspensão dos serviços”.
O Sindicato avança que “contactada a empresa a mesma já adiantou que não vai reembolsar os trabalhadores do valor que pagaram por um serviço que foi suspenso, nem indemnizar os mesmos pelos prejuízos causados, informando que a suspensão foi uma imposição à Transdev”.
Perante isto o Sindicato questiona “quem é o responsável desta situação”, bem como “quem vai pagar e justificar os dias de ausência ao trabalho por impedimento de deslocação aos trabalhadores”.
É ainda salientado que “sabemos que a situação que vivemos é dramática, no entanto, não podem ser os trabalhadores a pagar os prejuízos causados e muito menos que lhes imponham férias forçadas devido a estas e a outras situações. As empresas são obrigadas a salvaguardar a saúde e os direitos dos trabalhadores”.

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