Ródão é pioneiro na sensibilização às alterações climáticas
A Casa de Artes e Cultura do Tejo, em Vila Velha de Ródão, recebeu, dia 18 de dezembro, a sessão de encerramento do projeto Sensibilização dos Rodenses para os Impactos das Alterações Climáticas, no qual foi destacado “o papel pioneiro da Câmara de Vila Velha de Ródão no combate a esta realidade e o facto de ter sido o único do País com candidaturas ao POSEUR aprovadas em duas vertentes, representando o terceiro maior investimento aprovado a nível nacional nesta área”.
A sessão de encerramento serviu para apresentar um balanço do projeto que, ao longo do último ano, desenvolveu no Concelho uma série de iniciativas para alertar a população, agentes económicos, técnicos, decisores políticos e restantes stakeholders para a problemática das alterações climáticas e que foram cofinanciadas pelo POSEUR, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo de Coesão.
Maria da Conceição Vieira, da consultora Enhidrica, entidade parceira da Câmara na implementação do projeto, destacou que “Ródão esteve na linha da frente do combate às alterações climática e soube aproveitar as oportunidades de financiamento, tendo sido um dos apenas seis municípios com candidaturas aprovadas ao aviso do POSEUR de 2017 e o único do País com candidaturas aprovadas em duas vertentes do aviso: a realização de ações comunicação e a produção de cartografia” e acrescentou que se tratou de um investimento aprovado de 369 mil euros, o terceiro maior a nível nacional, apenas superado pelo Município de Lisboa e pela Comunidade Intermunicipal de Coimbra.
No âmbito do projeto, realizaram-se ações de sensibilização, distribuíram-se folhetos e brochuras, realizaram-se exposições e peças de teatro, conceberam-se vídeos e jogos, colocaram-se outdoors e realizaram-se caminhadas temáticas, entre outras atividades, sendo o balanço “muito positivo”.
Maria da Conceição Vieira destacou que “os Rodenses estão cada vez mais bem preparados para lidar com a problemática das alterações climáticas e o Município dispõe de ferramentas relevantes as combater, nomeadamente, estudos e cartografia de risco sobre seca e escassez de água e desertifi-cação e erosão dos solos”.
O presidente da Câmara, Luís Pereira, também se mostrou satisfeito com o balanço do projeto, na medida em que lembrou que a mitigação dos impactos das alterações climáticas não pode passar apenas por aqueles que têm responsabilidades institucionais.
Luís Pereira afirmou que “o projeto foi muito abrangente e envolveu toda a população, dos mais novos aos mais idosos, e veio mostrar-nos que os pequenos gestos não são insignificantes, pelo contrário, todos somados podem de facto fazer a diferença. Fechámos aqui um ciclo e esperamos ter conseguido abrir uma porta para fazermos uma caminhada diferente, na qual tenhamos consciência da necessidade de preservar o ambiente para que a geração dos nossos filhos tenha direito a usufruir da mesma qualidade de vida que nós”.