Edição nº 1638 - 13 de maio de 2020

António Tavares
Editorial

As Cerimónias das Aparições, no Santuário de Fátima, este ano são radicalmente diferentes. Tudo, porque esta quarta-feira, 13 de maio, o Santuário de Fátima estará vazio, quando, ao longo de mais de 100 anos, se encheu de milhares de peregrinos, para venerar Nossa Senhora de Fátima e os Três Pastorinhos.
O programa é em tudo semelhante ao que se realiza todos os anos, uma vez que esta terça-feira, 12 de maio, se realizou o rosário, a Procissão das Velas e uma celebração da palavra no altar do recinto de oração, enquanto esta quarta-feira, 13 de maio, há de novo rosário e a celebração de uma missa. Mas tudo isto, sem peregrinos a assistir. Uma situação que resulta da pandemia de COVID-19 e que levou mesmo o reitor do Santuário de Fátima, Carlos Cabecinhas, a pedir aos peregrinos para não se deslocarem ao recinto, nos dias 12 e 13 de maio.
Esta é a nova realidade que enfrentamos como resultado da pandemia de COVID-19 que, felizmente, em Portugal não mostrou a sua face mais cruel, com milhares de mortos, como acontece por outros países, em todo o Mundo.
De qualquer modo a pandemia, em Portugal, já causou mais de mil mortos, o que não sendo muito, em comparação com outros países, é muito, porque nem que houvesse uma única perda de vida já era dramático.
Esta pandemia, no entanto, teve também a particularidade de fazer surgir no Homem aquilo que tem de melhor. Algo que se reverifica no relacionamento entre as pessoas, mesmo entre desconhecidos, para já não falar nos relacionamentos mais íntimos como os que se mantêm com amigos ou com a família. Família que tem esta sexta-feira, 15 de maio, o seu Dia Internacional, para ser celebrado, em união, num momento em que o distanciamento social continua a ser um dever cívico.

13/05/2020
 

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