ELEIÇÕES PARA A COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DE CASTELO BRANCO DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD)
Carlos Almeida com Coragem para continuar
Carlos Almeida apresentou esta segunda-feira, 24 de agosto, a sua recandidatura à presidência da Comissão Política Concelhia de Castelo Branco do Partido Social Democrata (PSD). No ato eleitoral marcado para dia 19 de setembro, a lista que encabeça apresenta-se com o lema Coragem para continuar, naquela que classifica como “uma nova página, um novo ciclo do que é a vida interna do PSD de Castelo Branco”.
Depois de recordar o mandato que teve início em 2018 e está quase a terminar, Carlos Almeida, com base no lema da candidatura, destaca “o sentimento de honra e de orgulho por liderar esta lista” e refere que as pessoas que a integram “têm algo em comum”, pois “não são pessoas que vivem da política e nem precisam da política para se afirmar nas suas carreiras”, além de “nenhuma destas pessoas estar refém dos interesses instalados”. Acrescenta que “são pessoas mais que capacitadas, preparadas para assegurar o futuro do Concelho e da cidade”, bem como para frisar “a capacitação, porque são pessoas com competência, mas, sobretudo, pessoas com um compromisso com o Partido e com Castelo Branco”.
Com a atenção centrada na outra lista que vai a votos, liderada por Paulo Moradias, Carlos Almeida sublinha que “não lhe conheço nenhuma ideia ou proposta alternativa”, aproveitando para lhe lançar um “desafio”, no sentido que “traga ideias, traga propostas” e não perde a oportunidade de denunciar que, “até ao momento, essa candidatura é uma candidatura de táxi, que está a ser conduzida a partir do banco de trás”.
No que respeita ao futuro do PSD e de Castelo Branco, o candidato começa por afirmar que “a governação autárquica correspondeu ao paradigma de uma boa gestão autárquica, mas, hoje, o desafio de governação, o paradigma alterou-se. Hoje, o desafio é emprego, emprego, emprego, alavancado na inovação e no desenvolvimento”. Pelo meio não deixou de sublinhar que “nos últimos 22 anos houve um prejuízo elevadíssimo para todos nós. Um movimento de captura, um movimento clientelar de subordinação ao poder político”, pelo que defende que “há a necessidade de resgatar a cidade e o Concelho e devolvê-los aos Albicastrenses”.
A apresentação da lista ficou marcada por dois regressos, o de José Carlos Beato e o de Nuno Almeida Santos, á vida política, no PSD.
José Carlos Beato é o mandatário e adianta que aceitou o desafio, porque “sinto que no PSD se respira um ambiente mais saudável, menos poluído, com pessoas que não estão dominadas por lógicas do poder”.
Outra razão resulta do facto de “reconhecer que a Comissão Política Concelhia conseguiu trazer uma forma de fazer oposição diferente”, ao que junta que “apesar de haver duas listas o PSD tem condições para sair destas eleições unido”.
José Carlos Beato defende também que “está na hora de voltar a devolver Castelo Branco aos Albicastrenses, de lhes dar voz”, bem como avança que “penso que este movimento federador tem que trazer esperança a este território, sempre com as pessoas em primeiro lugar”.
Por seu lado, Nuno Almeida santos, que se candidata a presidente da Mesa do Plenário da Secção de Castelo Branco, relembrou “os longos anos de ausência”, para afirmar que “penso que se encontram reunidas as condições para regressar à vida política ativa. Milito no partido há 35 anos e, agora, penso que é a altura de voltar”.
Nuno Almeida Santos defende que o PSD “precisa de ser mobilizado e mobilizador. Renovar e ser renovador e captar e manter quem cá está”, acrescentando que “o PSD não pode ter receio do debate de ideias, do confronto de ideias, de onde surgem melhores estratégias” e assegura que “o Partido não pode ser uma agência de emprego quando se senta à mesa do poder. Os militantes devem estar ao serviço do Partido, da política e não para se servirem”.
Tudo para garantir que “este projeto tem as pessoas que podem preconizar essa coragem, pelo que poderemos mudar o que queremos mudar”.
António Tavares